A pele não funciona apenas como uma barreira de proteção. Ela atua como um espelho da saúde interna e pode, desse modo, revelar alterações metabólicas antes mesmo do aparecimento de sintomas clínicos. Por isso, observar manchas, descamações e mudanças na textura pode ser decisivo para identificar doenças como diabetes e colesterol descompensado. Essa leitura atenta do corpo ajuda no diagnóstico precoce e, consequentemente, evita complicações sérias.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), reconhecer sinais cutâneos auxilia médicos e pacientes a iniciarem o tratamento no momento certo. Além da diabetes, outras condições ligadas ao metabolismo, como obesidade e colesterol alto, também apresentam manifestações na pele. Nesse contexto, entender o que cada sintoma representa favorece a prevenção e o cuidado integral da saúde.

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Principais sinais de alerta na pele

• Manchas escuras em pescoço e axilas: associadas à resistência insulínica.
• Acrocórdons: pequenas lesões que indicam diabetes tipo 2 e obesidade.
• Xantelasma: manchas amareladas ao redor das pálpebras, ligadas ao colesterol.
• Pele seca e coceira persistente: comuns em distúrbios metabólicos e hormonais.
• Feridas que não cicatrizam: típico sintoma da diabetes, causado por má circulação.

Dermatologistas alertam que alterações metabólicas também agravam doenças cutâneas já existentes, como psoríase, acne e vitiligo. Isso ocorre porque a imunidade fica comprometida, a cicatrização se torna mais lenta e a pele se torna mais vulnerável.

Como prevenir alterações na pele

Manter o equilíbrio metabólico exige disciplina. Alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e hidratação adequada da pele são passos fundamentais. Além disso, realizar exames de rotina para monitorar glicemia e colesterol ajuda a evitar complicações.

Procure um dermatologista ao notar mudanças na pele e cuide da saúde de dentro para fora.