Saúde e Bem-estar

Queda de cabelo: quando é normal e quais sinais exigem atenção

Perder fios diariamente é comum, porém a queda persistente pode indicar problemas de saúde.

A foto mostra queda de cabelo
Foto: Freepik

A queda de cabelo figura entre as principais queixas em consultórios dermatológicos. Ainda assim, nem sempre indica doença. De modo geral, perder entre 80 e 120 fios por dia integra o ciclo natural capilar. Esse processo ocorre em homens e mulheres, em diferentes idades. Portanto, pequenas perdas diárias não costumam preocupar. Além disso, o crescimento dos fios acontece em fases alternadas. Assim, a renovação se mantém constante.

Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aqui

No entanto, o sinal de alerta surge quando a queda aumenta ou persiste. Além disso, falhas visíveis e afinamento progressivo merecem atenção. Nesses casos, o organismo pode emitir sinais claros de desequilíbrio. Por isso, observar mudanças no volume do cabelo ajuda no diagnóstico precoce. Quanto antes a avaliação acontece, maiores são as chances de tratamento eficaz.

Leia também – Queda de cabelo, tontura e fraqueza? Será carência de ferro?

O que a saúde capilar revela sobre o corpo

Segundo a dermatologista e tricologista Anna Cecília Andriolo, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, o cabelo reflete a saúde geral. Quando a queda se torna volumosa, algo pode não estar bem. Além do impacto emocional, esse sintoma pode atrasar diagnósticos importantes. Dessa forma, a investigação médica se torna indispensável.

Principais causas da queda capilar

Entre as causas mais frequentes aparecem alterações hormonais. Elas surgem, sobretudo, no ciclo menstrual, na menopausa e em distúrbios da tireoide. O uso de anticoncepcionais também influencia. Além disso, deficiências nutricionais afetam diretamente os fios. Baixos níveis de ferro, vitaminas do complexo B, vitamina D e zinco enfraquecem o crescimento capilar.

O estresse crônico, por sua vez, atua como gatilho relevante. Doenças infecciosas e inflamatórias, como COVID-19 e dengue, também provocam quedas temporárias. Segundo a especialista, qualquer abalo físico ou emocional pode alterar o ciclo dos fios.

Tipos mais comuns de alopecia

A alopecia androgenética aparece com frequência. Ela provoca afinamento progressivo dos fios. Nos homens, afeta entradas e coroa. Nas mulheres, compromete o topo da cabeça. Já o eflúvio telógeno surge após estresse, pós-parto, doenças, medicamentos ou perda rápida de peso. Esse tipo, contudo, costuma ser reversível.

A alopecia areata, de origem autoimune, causa falhas arredondadas. Pode atingir couro cabeludo, sobrancelhas e cílios. Por fim, as alopecias cicatriciais provocam inflamação e podem gerar perda definitiva se não tratadas cedo.

Quando procurar um dermatologista

A SBCD recomenda buscar avaliação diante de queda intensa por semanas. Falhas, afinamento, coceira, dor, vermelhidão e descamação também alertam. Além disso, cuidados diários ajudam a proteger os fios. Evitar água quente, reduzir calor excessivo e manter alimentação equilibrada fazem diferença.

Com base nas informações do portal Metrópoles.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.