Saúde e Bem-estar

Ronco não é normal e pode afetar a saúde do sono

Especialistas alertam que o ronco recorrente não é normal e pode indicar distúrbios do sono.

A foto mostra homem roncando
Foto: Freepik

O ronco afeta pessoas de diferentes idades e interfere diretamente na qualidade do sono. Além disso, o problema impacta quem divide o mesmo ambiente. O som surge quando o ar encontra resistência ao passar pelas vias respiratórias. Assim, tecidos da garganta vibram e produzem o ruído característico. Embora seja comum, o ronco não deve ser ignorado.

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Nos últimos anos, especialistas observaram aumento na busca por orientação médica. Esse movimento ocorre porque o ronco prejudica o descanso, reduz a produtividade e afeta relações pessoais. Ao mesmo tempo, médicos reforçam que mudanças simples na rotina ajudam a controlar o problema. Portanto, adotar hábitos saudáveis faz diferença significativa no dia a dia.

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Entenda o que causa o ronco

O ronco aparece quando há estreitamento ou relaxamento excessivo das vias aéreas durante o sono. Fatores como sobrepeso, álcool à noite e tabagismo contribuem para o problema. Além disso, rinite, desvio de septo e dormir de barriga para cima agravam a situação. Em alguns casos, o ronco se associa à apneia do sono.

Quando o ronco ocorre diariamente e vem acompanhado de pausas respiratórias, o alerta aumenta. Sintomas como cansaço excessivo, dor de cabeça matinal e sono agitado exigem avaliação médica. Nesses casos, exames específicos ajudam a identificar a causa.

Mudanças simples reduzem o ronco

Especialistas em medicina do sono destacam que a mudança de hábitos funciona como primeira linha de cuidado. Assim, ações simples, porém constantes, reduzem a vibração dos tecidos da garganta.

O controle do peso corporal diminui a compressão das vias respiratórias. Além disso, evitar álcool e sedativos à noite ajuda a manter a musculatura mais firme. Jantares leves e horários regulares para dormir também colaboram. Parar de fumar reduz inflamações nas vias aéreas e melhora a respiração.

A posição ao dormir faz diferença

Dormir de barriga para cima favorece o deslocamento da língua. Por isso, especialistas indicam dormir de lado. Travesseiros adequados mantêm o alinhamento da cabeça com a coluna. Além disso, elevar levemente a cabeceira facilita a passagem do ar.

Colchões muito moles prejudicam a postura e agravam o ronco. Assim, ajustes simples no quarto contribuem para noites mais silenciosas.

Exercícios e respiração ajudam no controle

Exercícios para língua e garganta fortalecem a musculatura orofaríngea. Essa prática reduz o relaxamento excessivo durante o sono. Além disso, manter a respiração nasal livre evita vibrações na garganta. Lavagem nasal e tratamento de alergias ajudam nesse processo.

Em casos de apneia diagnosticada, médicos podem indicar o uso de CPAP. O equipamento mantém as vias aéreas abertas e melhora a qualidade do sono. Contudo, o uso exige acompanhamento profissional.

Quando buscar ajuda médica

Alguns sinais indicam a necessidade de avaliação especializada. Pausas respiratórias, sonolência diurna, irritabilidade e dificuldade de concentração merecem atenção. Nesses casos, otorrinolaringologistas e especialistas em sono orientam o tratamento adequado. Com acompanhamento correto, o ronco diminui e a qualidade de vida melhora.

Com base em informações no portal Terra.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.