Síndrome de Pica: entenda o transtorno e saiba como tratar
A Síndrome de Pica é um distúrbio que pode gerar graves problemas. Veja o que é e como resolver esse problema.

A Síndrome de Pica, também chamada de apetite insólito, desperta curiosidade e preocupação entre médicos e pacientes. Esse distúrbio alimentar faz com que pessoas consumam itens não comestíveis, como terra, papel, pedras ou até objetos metálicos. Embora crianças pequenas explorem o mundo colocando coisas na boca, na Síndrome de Pica, o comportamento persiste e gera sérios riscos à saúde. Em adultos, a condição aparece associada a deficiências nutricionais, gravidez e transtornos psiquiátricos.
De acordo com neurocientistas, a Síndrome de Pica pode surgir por diferentes fatores. Entre eles estão anemia, desnutrição, autismo, ansiedade e depressão. Baixos níveis de ferro e zinco, além da carência de serotonina, contribuem para desencadear compulsões alimentares. Em alguns casos, o distúrbio pode aparecer após cirurgia bariátrica ou devido a danos no lobo temporal, região do cérebro ligada à memória e ao comportamento.
Sintomas e diagnóstico
O diagnóstico envolve exames clínicos e laboratoriais, além de imagens como raio-X e ressonância. Em algumas situações, médicos utilizam eletrocardiograma para investigar arritmias ligadas a desequilíbrios eletrolíticos.
Riscos à saúde
A Síndrome de Pica pode causar anemia, constipação, infecções intestinais, envenenamento por chumbo e até obstruções graves no sistema digestivo. Alterações cardíacas também podem surgir como consequência de desequilíbrios químicos no corpo.
Formas de tratamento
O tratamento inclui terapias comportamentais que ajudam o paciente a substituir hábitos prejudiciais por condutas saudáveis. Técnicas de reforço positivo e terapias aversivas leves costumam trazer bons resultados. Em casos específicos, médicos recorrem a medicamentos antipsicóticos, mas apenas sob supervisão rigorosa.A Síndrome de Pica exige atenção e acompanhamento médico especializado. Reconhecer os sinais e buscar tratamento cedo reduz os riscos e melhora a qualidade de vida do paciente.
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