Trilha Amazônia Atlântica agora integra Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso
Com uma extensão de 460 km, o percurso abrange 17 municípios do Pará, desde Belém até a Serra do Piriá, em Viseu, passando por três comunidades quilombolas
Pedalar ou caminhar nas trilhas contínuas do litoral atlântico da Amazônia, no nordeste paraense, estará ainda mais acessível para turistas nacionais e estrangeiros. Isso porque, a Trilha Amazônia Atlântica, agora, é oficialmente parte integrante da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade – RedeTrilhas. A iniciativa federal proporciona incentivos para manter a estrutura sinalizada, com pontos de interesse turístico, áreas para pernoite e alimentação. O reconhecimento já está publicado no Diário Oficial da União.
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Com uma extensão de 460 km, o percurso abrange 17 municípios do Pará, desde Belém até a Serra do Piriá, em Viseu, passando por três comunidades quilombolas. A trilha, que pode ser percorrida a pé, de bicicleta ou a cavalo é composta de ramais de terra e trilhas na mata, com poucos momentos em estrada asfaltada, proporcionando ao conhecer florestas de terra firme, campos naturais bragantinos, áreas de manguezais e a Serra do Piriá, com seu mirante de visual fantástico.
Com essa nova adesão, a RedeTrilhas conta com um total de 2.719 km de percurso em todo o país, integrando diversos parques e paisagens nacionais. A inclusão da Trilha Amazônia Atlântica na RedeTrilhas reforça o compromisso do Governo Federal em promover o turismo sustentável, preservando a biodiversidade e valorizando o patrimônio natural e cultural da Amazônia, mas ajudando a gerar emprego e renda nas comunidades locais, fomentando o turismo de base comunitária.
“Estamos criando oportunidades de desenvolvimento econômico alinhadas com a conservação ambiental, atraindo turistas nacionais e estrangeiros para conhecerem a riqueza de nossas paisagens naturais, em especial no Norte do país”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Rede Trilhas
A criação e expansão do programa é fruto de parcerias entre voluntários da sociedade civil e órgãos governamentais, como os ministérios do Turismo e do Meio Ambiente, além do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A rede visa criar rotas turísticas que promovam a integração de diversas paisagens naturais brasileiras, fortalecendo a conservação e o ecoturismo.
Para aqueles que desejam propor novas trilhas para a RedeTrilhas, as sugestões podem ser submetidas ao Ministério do Meio Ambiente, conforme os requisitos estabelecidos pela Portaria Conjunta MMA/MTur/ICMBio nº 500 de 15 de setembro de 2020.
Fonte: Ministério do Turismo
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