O câncer de estômago, muitas vezes, desenvolve-se silenciosamente e seus sintomas iniciais podem ser facilmente confundidos com problemas digestivos comuns. Reconhecer esses sinais precoces pode ser vital para um diagnóstico rápido e eficaz.

Principais sintomas a observar

O câncer gástrico apresenta sintomas inespecíficos que podem variar de pessoa para pessoa. Entre os sinais mais comuns estão:

• Perda de peso inexplicável: Uma queda acentuada no peso, sem alterações na dieta, pode ser um indicativo importante.
• Fadiga e cansaço excessivo: A sensação constante de fraqueza pode ocorrer devido à absorção inadequada de nutrientes.
• Sensação de estômago cheio: Mesmo após refeições pequenas, o desconforto de um estômago “cheio” pode ser sintoma de algo mais grave.
• Vômitos e náuseas persistentes: Não se deve ignorar esses sintomas, quando frequentes, especialmente se houver sangue nos episódios.
• Desconforto abdominal constante: Dores persistentes no estômago, sem explicação, merecem atenção médica imediata.

Além disso, o câncer de estômago pode causar sangramentos gástricos. Embora o vômito com sangue seja raro, fezes escurecidas e com forte odor podem indicar a presença de sangue digerido, um alerta para a necessidade de investigação.

Importância do diagnóstico precoce

Se você ou alguém que você conhece apresenta algum desses sintomas por mais de duas semanas, é essencial procurar orientação médica. A detecção precoce aumenta as chances de tratamento eficaz e pode prevenir a progressão da doença.

Embora o diagnóstico de câncer de estômago muitas vezes ocorra em estágios mais avançados, a conscientização sobre os sintomas e a busca por cuidados médicos apropriados são fundamentais para salvar vidas. Ignorar sinais como dor abdominal ou perda de apetite pode ser fatal, como exemplificado pela história de Andrei, que infelizmente só recebeu o diagnóstico em um estágio avançado.

Em resumo, estar atento a qualquer alteração no corpo e procurar ajuda médica de forma precoce pode ser a chave para um tratamento bem-sucedido.

Leia também: Diabetes: há esperança! Saiba qual