Saúde e Bem-estar

Tati Machado sofre perda gestacional; confira causas e cuidados

Tati Machado sofre perda gestacional: conheça as causas e opções de parto.

Por Beatriz Fraga

3 mins de leitura

em 14 de maio de 2025, às 14h00

Foto: Freepik
Foto: Freepik

Na última terça-feira, a equipe da apresentadora Tati Machado, que atua nos programas “Saia Justa” (GNT) e “Encontro com Patrícia Poeta” (TV Globo), confirmou, em uma publicação nas redes sociais, que ela perdeu o bebê aos 33 semanas de gestação. A notícia comoveu muitos fãs, pois a apresentadora estava na reta final da gravidez.

O que aconteceu com Tati Machado?

Tati entrou em trabalho de parto induzido após perceber a ausência dos movimentos do bebê. Ao ser submetida a exames, foi confirmada a parada dos batimentos cardíacos fetais. Ela passou por um processo de indução do parto, e, felizmente, se encontra estável, recebendo o suporte necessário da equipe médica.

O que causa a morte fetal?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como natimorto o falecimento de um bebê após a 28ª semana de gestação. Em algumas situações, esse diagnóstico pode ser feito até mesmo a partir da 20ª semana. Estima-se que, globalmente, cerca de 2 milhões de casos de natimorto aconteçam a cada ano. Isso significa uma morte a cada 16 segundos. Um dado alarmante é que 40% desses casos ocorrem durante o trabalho de parto.

Diversas causas podem explicar o óbito fetal. De acordo com a Cleveland Clinic, fatores como complicações maternas (hipertensão, diabetes, doenças autoimunes) e doenças genéticas são os mais comuns. Além disso, infecções como toxoplasmose, rubéola e até vírus como Zika e HIV também podem ser responsáveis. A placenta e o cordão umbilical também desempenham papel importante no desenvolvimento do feto, e qualquer anomalia pode resultar na perda.

Como acontece o parto após a perda gestacional?

Após a confirmação da morte fetal, existem três abordagens principais para o parto:

  1. Parto induzido: Consiste no uso de medicamentos para iniciar o trabalho de parto. Essa opção é geralmente mais segura, especialmente para mães com condições médicas preexistentes.
  2. Parto natural: A gestante pode optar por esperar o início do trabalho de parto de forma espontânea. Porém, isso pode prolongar a situação e dificultar a realização de uma autópsia.
  3. Cesárea: Em casos de risco à saúde da mãe, uma cesárea de emergência pode ser necessária.

De acordo com ginecologistas, o geral, a indução do parto é a estratégia mais indicada, pois oferece menos riscos à saúde da mãe.

A perda gestacional é uma experiência profundamente dolorosa e, por isso, continua sendo um tema importante de conscientização e cuidado médico.

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