Saúde e Bem-estar

Adenocarcinoma intestinal mata Preta Gil: saiba sintomas e tratamento

Entenda o câncer que acometeu Preta Gil e como diagnosticá-lo precocemente.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

“…Há de apagar/ Uma estrela no céu/ Cada vez que ocê chorar…”, a música Estrela, de Gilberto Gil, mostra bem a tristeza provocada pela perda de uma filha e de uma pessoa pública carismática como Preta Gil. Vitimada por um adenocarcinoma intestinal, Preta Gil, pós árdua luta, faleceu hoje, aos 50 anos.

O adenocarcinoma intestinal se forma a partir de glândulas presentes no tecido epitelial do trato digestivo.Esse tipo de câncer pode atingir o intestino grosso, principalmente o reto e o cólon. Ele cresce de forma silenciosa, o que dificulta o diagnóstico precoce. Por isso, especialistas alertam para a importância da prevenção.

Quais sinais indicam o adenocarcinoma?

Embora a fase inicial não provoque sintomas, a doença pode evoluir rapidamente. Conforme especialistas, com o avanço, o corpo emite alertas claros. Fique atento aos seguintes sinais:

  • Dor ou desconforto abdominal persistente
  • Alterações nas fezes (sangue, escurecimento ou textura anormal)
  • Emagrecimento repentino e sem causa
  • Cansaço excessivo e dor anal

Ao notar qualquer sintoma, procure atendimento médico imediato.

Como descobrir a doença precocemente?

A colonoscopia representa o exame padrão para rastrear e diagnosticar o adenocarcinoma.
Recomenda-se realizá-la:

  • A partir dos 45 anos, mesmo sem sintomas
  • Antes disso, se houver histórico familiar de câncer intestinal

Esse exame permite detectar e remover lesões pré-cancerígenas no próprio procedimento.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Quando detectado no início, o adenocarcinoma oferece altas chances de cura. O tratamento varia conforme o estágio da doença, mas geralmente envolve:

  • Colonoscopia terapêutica: remoção de lesões iniciais
  • Cirurgia: retirada do tumor em casos mais avançados
  • Quimioterapia: indicada em estágios mais graves
  • Radioterapia: utilizada quando o câncer afeta o reto

A escolha do tratamento depende da localização e extensão do tumor. Por isso, o diagnóstico precoce salva vidas.

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