Saúde e Bem-estar

Alerta: entenda a Síndrome de Fournier que destrói tecidos genitais

Síndrome de Fournier é uma infecção grave que destrói tecidos genitais e exige tratamento imediato.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto alude a homem com bactérias no tecido genital
FOTO: Freepik

Conforme literatura científica, a síndrome de Fournier é uma infecção rara, agressiva e de evolução extremamente rápida, que atinge a região genital, anal e perineal, podendo se estender até a pelve. Geralmente inicia a partir de pequenas lesões, abscessos, feridas ou procedimentos cirúrgicos, e envolve múltiplas bactérias que aceleram a destruição dos tecidos. O caso da morte recente do funkeiro Leandro Rogério trouxe atenção para essa doença que, apesar de pouco frequente, apresenta risco grave à saúde e alta letalidade quando não tratada imediatamente.

De acordo com infectologistas, a síndrome é polimicrobiana, com bactérias como Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus, além de anaeróbias como Bacteroides fragilis e Clostridium. A incidência geral é de 1,6 para cada 100 mil homens, predominando entre 50 e 79 anos. Fatores como diabetes e hipertensão aceleram a evolução da infecção, aumentando, desse modo, as complicações e a necessidade de procedimentos como amputações parciais.

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Sintomas de alerta da síndrome de Fournier

  • Lesão com dor intensa e desproporcional ao visual
  • Inchaço, vermelhidão de rápida progressão
  • Formação de bolhas e odor fétido
  • Avanço rápido da necrose tecidual

Diagnóstico e tratamento

  • Avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem
  • Cirurgia para remoção de tecido necrosado
  • Antibióticos intravenosos de amplo espectro
  • Suporte intensivo hospitalar e controle de comorbidades

Prevenção

  • Higiene adequada da região genital e perineal
  • Tratamento precoce de infecções urinárias ou genitais
  • Controle rigoroso de diabetes
  • Cuidados após cirurgias ou traumas na área

Reconhecer rapidamente os sinais e buscar atendimento médico imediato pode fazer toda a diferença entre recuperação e complicações graves, alerta infectologistas.

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