Saúde e Bem-estar

Amamentação e emoções - veja como lidar bem com isso

Estresse compromete a amamentação, mas apoio emocional garante qualidade do leite.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra a importância da amamentação.
Foto: Redes Sociais

Amamentar envolve o corpo e a mente da mãe. Quando ela sente estresse, ansiedade ou depressão, o corpo libera cortisol e adrenalina. Esses hormônios reduzem ocitocina e prolactina, atrapalhando a produção e ejeção do leite. Além disso, o bebê tem mais dificuldade para mamar e isso pode reduzir ainda mais a produção de leite. Esse ciclo negativo, se se mantiver por tempo prolongado, pode cessar a lactação de forma definitiva.

Qualidade nutricional preservada

Apesar das alterações hormonais, o leite materno continua nutritivo, equilibrado e seguro para o bebê. Mudanças tímidas em componentes de defesa, como imunoglobulinas, podem ocorrer. No entanto, esses ajustes são sutis e não comprometem o alimento essencial. Além disso, estudos mostram que a composição nutricional básica permanece inalterada, garantindo vitaminas, minerais e proteínas na quantidade ideal. Essa resiliência do leite materno é um dos motivos pelos quais a amamentação deve ser incentivada, mesmo diante de períodos de maior tensão emocional.

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Rede de apoio faz a diferença

Por isso, o ideal é prevenir o estresse, não apenas controlá-lo. Crie um ambiente acolhedor e calmo para amamentar. Práticas simples como toque pele a pele, locais silenciosos, respiração profunda e mindfulness ajudam muito. Apoio de grupos de amamentação ou ajuda profissional é fundamental.

Cuidado emocional traz amamentação mais leve

Priorize cuidar da saúde mental da mãe. Apoio emocional, descanso e alimentação adequada fortalecem todo o processo. O leite leva vínculos, afeto e sensações além dos nutrientes. Assim, acolher a mãe é essencial — e não culpá-la.

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