Ansiedade: para além do setembro amarelo

Mais de 18 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de ansiedade, de acordo com a OMS. O transtorno, que interfere na vida pessoal e profissional, manifesta-se por sintomas físicos e emocionais, como palpitações, insônia, tremores e pensamentos acelerados. Apesar de comum, a ansiedade exige atenção e diagnóstico adequado, já que muitos convivem com ela sem perceber.

O aumento dos casos preocupa especialistas. Em 2021, mais de 49 mil trabalhadores foram afastados por ansiedade. Até junho de 2025, esse número já ultrapassava 81 mil licenças médicas. O uso excessivo de telas e a sobrecarga emocional agravam, desse modo, o problema, especialmente entre jovens e mulheres. Por isso, o tema tornou-se central em discussões sobre saúde mental no país.

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Tipos e sintomas mais comuns

A ansiedade pode aparecer de formas diferentes: o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), a síndrome do pânico e as fobias específicas estão entre as mais conhecidas. Em comum, todas provocam medo intenso, preocupação constante e alterações no sono e no apetite.

O excesso de cortisol, hormônio do estresse, mantém o corpo em alerta constante. Isso afeta o humor, reduz a concentração e aumenta o risco de depressão.

Tratamentos e alternativas modernas

Os tratamentos incluem terapia cognitivo-comportamental, atividade física, mindfulness e, em casos mais graves, medicamentos ansiolíticos. O canabidiol, recentemente autorizado pelo SUS, vem mostrando bons resultados em pacientes que não respondem aos tratamentos tradicionais.

Aceitar a ansiedade como um sinal de desequilíbrio é o primeiro passo para transformá-la em autoconhecimento e bem-estar.

Com informações do portal Globo.