Saúde e Bem-estar

Após sexo oral, adolescente de 15 anos engravida. Como assim?!

Um caso raro chamou a atenção da comunidade médica internacional: adolescente de 15 anos engravidou via sexo oral

Por Redação

2 mins de leitura

em 13 de mar de 2025, às 14h32

FOTO: Freepik
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Um caso de doenças raras voltou à cena da comunidade médica internacional: gravidez de adolescente causada por sexo oral. De acordo com registros, médicos atenderam uma adolescente de 15 anos em trabalho de parto após diagnóstico de fortes dores abdominais.

Doença rara e gravidez

De acordo com o relato, a jovem tem uma condição rara chamada atresia vaginal, que impede a formação de uma abertura vaginal. Ela nasceu sem vagina e isso descartou a relação sexual como método de concepção. Além disso, ela, 278 dias antes, a menina havia sido vítima de facadas no estômago. Os ferimentos foram de uma briga de faca entre ela, seu ex ciumento e seu novo companheiro.

Descobriu-se que, pouco antes de ocorrer a briga com faca, ela havia praticado sexo oral em seu novo parceiro. No momento da cirurgia para reparar suas feridas estomacais, houve procedimento que permitiu que o esperma migrasse e fertilizasse o óvulo.

Esperma na cavidade peritoneal (o espaço entre os órgãos abdominais e a parede do corpo) não é inédito. Essa cavidade contém um fluido especial que permite o movimento dos órgãos quando o alimento passa. A investigação demonstrou que esse fluido também pode apoiar a sobrevivência do esperma, permitindo-lhe viajar através desta cavidade até ao óvulo.

Há, na literatura médica, de exemplos de mulheres que conceberam em circunstâncias extremamente raras que seriam impossíveis.

Gravidez da adolescente vira caso de estudo

Esse caso, embora raro, despertou a atenção da comunidade médica. Assim, classe passou a estudar as diferentes formas de transmissão de material genético e as possíveis consequências de uma agressão física nesse contexto. O monitoramento da gravidez foi rigoroso. Após nove meses, o bebê nasceu por meio de uma cesariana, com todos os cuidados necessários para garantir a saúde da mãe e da criança.

O caso aconteceu em Lesoto, na África, em 1988, e acendeu um alerta sobre doenças raras no contexto da história da medicina.

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