Saúde e Bem-estar

Automedicação: afeta corpo e saúde mental

Automedicação pode causar sérios danos à saúde. Confira e se proteja.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

em 30 de jun de 2025, às 13h32

Foto: Marcelo Casall Jr. | Agência Brasil
Foto: Marcelo Casall Jr. | Agência Brasil

Milhões de pessoas recorrem à automedicação para aliviar sintomas comuns, como dor de cabeça, febre ou azia. No entanto, especialistas alertam: esse hábito pode comprometer a saúde a curto e longo prazo. Segundo estudos, cerca de 20 mil brasileiros morrem por ano em decorrência de intoxicação medicamentosa.

O que pode acontecer com o corpo?

Ao consumir remédios sem orientação médica, o paciente corre riscos sérios. Entre eles, destacam-se reações alérgicas, hemorragias gástricas e insuficiência renal. O fígado, responsável por metabolizar os fármacos, sofre sobrecarga contínua, o que pode causar hepatite medicamentosa. Já os rins, que filtram os resíduos, perdem progressivamente a função.

A automedicação interfere em diagnósticos

Além dos efeitos físicos, a automedicação pode mascarar sintomas importantes. Isso dificulta o diagnóstico precoce de doenças graves e retarda o tratamento adequado. Febres persistentes, dores abdominais ou alterações digestivas, por exemplo, podem esconder infecções ou inflamações que exigem avaliação profissional.

Qual é o risco a longo prazo?

O uso constante de antibióticos sem prescrição favorece a resistência bacteriana. Assim, infecções simples tornam-se difíceis de tratar. Além disso, o organismo pode se acostumar a determinadas substâncias, exigindo doses mais altas, o que agrava os efeitos colaterais.

O que fazer para evitar os riscos?

Sempre consulte um médico antes de tomar qualquer medicação. Siga a dosagem prescrita, leia a bula com atenção e nunca use medicamentos antigos, mesmo que pareçam seguros. Prevenir continua sendo a melhor escolha para manter a saúde em dia.


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