Conforme a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), após estudos, decidiu-se por não incluir medicamentos à base de semaglutida (Ozempic e Wegovy) e liraglutida (Saxenda e Victoza) no Sistema Único de Saúde. A principal justificativa foi, principalmente, o alto custo das medicações, que impactaria o orçamento público de forma significativa. Além disso, o SUS já oferece estratégias e produtos para combater obesidade e diabetes.

Motivos da não inclusão

• Alto custo das medicações para o SUS.
• Orçamento limitado para tratamentos de obesidade e diabetes em larga escala.
• Disponibilidade de alternativas terapêuticas já existentes na rede pública.
• Necessidade de avaliação de eficácia e segurança a longo prazo em população ampla.

Leia também – Canetas para emagrecer: uso indiscriminado pode gerar riscos graves

Recursos do SUS no combate à obesidade e diabetes

• Programa Nacional de Controle do Diabetes: há acompanhamento médico, exames e fornecimento de insulina e antidiabéticos orais.
• Atendimento multiprofissional: nutricionistas, endocrinologistas, psicólogos e educadores físicos, em unidades de saúde, desse modo, combatem as doenças
• Centros de Reabilitação e Promoção da Saúde: orientação sobre atividade física e hábitos saudáveis.
• Medicamentos disponíveis: metformina, insulina, outros antidiabéticos orais e suporte farmacológico para controle de comorbidades.
• Campanhas educativas: incentivo à alimentação saudável, prática de atividades físicas e monitoramento de peso.

A decisão da Conitec reforça que, apesar dos avanços em medicamentos modernos para obesidade e diabetes, o SUS segue priorizando estratégias de prevenção, acompanhamento clínico e tratamentos de baixo custo, com foco em políticas públicas de saúde acessíveis a toda população.