Bronzeamento artificial: alerta de riscos para a saúde da pele
Anvisa proibiu o uso de câmaras de bronzeamento artificial no Brasil, devido a alto risco de câncer de pele

Em 2009, a Anvisa proibiu o uso de câmaras de bronzeamento artificial no Brasil, devido aos riscos elevados de câncer de pele, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além da proibição no Brasil, igualmente, diversos outros países também adotaram medidas restritivas em relação ao bronzeamento artificial. Os dermatologistas, também, recomendam priorizar a saúde da pele, evitando a exposição excessiva aos raios UV e adotando hábitos diários de fotoproteção.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), de Cachoeiro de Itapemirim, reforça os riscos associados ao bronzeamento artificial. Porém, apesar da proibição, muitas pessoas ainda buscam esse método para manter a pele bronzeada durante o ano inteiro, sem considerar os graves danos que ele pode causar à saúde.
As câmaras de bronzeamento artificial emitem raios ultravioleta (UV), que penetram profundamente na pele. Essa radiação pode causar alterações no DNA das células, resultando em fotoenvelhecimento precoce e aumento das chances de câncer de pele. Os tipos mais comuns de câncer relacionados ao bronzeamento artificial incluem o carcinoma basocelular, o carcinoma epidermoide e o melanoma, sendo este último o mais agressivo.
Estudos demonstram que uma única sessão de bronzeamento artificial pode aumentar em 20% o risco de desenvolver melanoma. Esse risco cresce, ainda mais, se a exposição ocorrer antes dos 35 anos, chegando a um aumento de 59%.
Riscos à saúde da pele: a opinião de especialistas
A dermatologista Sayonara Machado de Jesus alerta que o bronzeamento artificial representa uma grave ameaça à saúde da pele. Ela destaca: “O bronzeamento artificial submete a pele a uma radiação ultravioleta intensa, sem a proteção natural da luz solar. Isso gera danos acumulativos ao DNA celular, elevando o risco de câncer de pele. A forma mais segura de se bronzear é por meio da exposição solar controlada, preferencialmente, antes das 10h e após as 16h, sempre utilizando protetor solar adequado.”
É fundamental que a população conheça os perigos antes de se submeter a esse procedimento. Alguns centros de bronzeamento, movidos por interesses financeiros, não informam, adequadamente, seus clientes e geram riscos à saúde do público.
Para mais informações sobre a regulamentação do uso de câmaras de bronzeamento artificial, os detalhes das diretrizes da Anvisa estão disponíveis no site oficial da agência, incluindo resoluções e documentos atualizados.
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