O câncer de cabeça e pescoço cresce de forma alarmante no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), quase 120 mil novos casos podem surgir até 2025. Diante desse cenário, a conscientização e a prevenção se tornam essenciais para reduzir os impactos da doença.

Principais fatores de risco

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool, principalmente, aumentam as chances de desenvolver tumores na cavidade oral, faringe e laringe. Quando combinados, esses hábitos elevam ainda mais o risco. Além disso, a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) também contribui para o crescimento dos casos, principalmente entre jovens. Para reduzir esse avanço, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina contra o HPV, protegendo a população contra esse fator de risco.

Sintomas que merecem atenção

Os sinais da doença nem sempre aparecem nos estágios iniciais, o que torna o diagnóstico precoce um grande desafio. No entanto, alguns sintomas persistentes podem indicar a necessidade de avaliação médica. Entre os mais comuns, destacam-se:

• Feridas na boca que não cicatrizam;
• Rouquidão prolongada;
• Dificuldade para engolir;
• Caroços no pescoço;
• Sensação de algo preso na garganta.

Ao identificar qualquer um desses sinais, a consulta com um especialista deve ocorrer o mais rápido possível. Quando diagnosticado no início, o câncer de cabeça e pescoço pode ter até 90% de chances de cura.

Prevenção do câncer de cabeça e de pescoço

A informação salva vidas. Por isso, campanhas de conscientização desempenham um papel fundamental no combate à doença. Para reduzir os riscos, adotar hábitos saudáveis faz toda a diferença. Evitar o cigarro e o álcool, manter uma alimentação equilibrada e realizar exames preventivos aumentam as chances de detecção precoce e diminuem a mortalidade.

Com mais conhecimento e ações preventivas, é possível enfrentar o câncer de cabeça e pescoço e garantir mais qualidade de vida para a população.

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