Saúde e Bem-estar

Candidíase: veja causas, sintomas e formas de tratamento

Saiba lidar com infecção que afeta e perturba grande parte das mulheres.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto referencia aparelho genital feminino
FOTO: Freepik

De acordo com especialistas, a candidíase vaginal é uma das infecções ginecológicas mais comuns na vida das mulheres. Ela ocorre quando há crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que normalmente habita o organismo em equilíbrio. Esse desequilíbrio pode provocar sintomas desconfortáveis, como corrimento esbranquiçado ou amarelado, ardência, coceira intensa e vermelhidão ou inchaço na região íntima.

Embora seja considerada frequente, a candidíase não deve ser vista apenas como um episódio isolado. Muitas vezes, ela indica que o corpo está enviando sinais de desequilíbrio. Por isso, é importante identificar as causas que favorecem seu aparecimento. Caso contrário, a doença tende a se repetir e tornar-se recorrente, exigindo, desse modo, atenção redobrada e acompanhamento médico.

Leia também – Doenças ginecológicas: confira as 8 mais comuns; previna-se

Principais causas da candidíase

Diversos fatores podem desencadear o aumento do fungo Candida albicans. Entre os mais comuns estão:

  • alterações hormonais;
  • estresse físico e emocional;
  • uso frequente de antibióticos;
  • sistema imunológico enfraquecido;
  • doenças autoimunes;
  • dieta rica em açúcares refinados;
  • uso de anticoncepcionais ou DIU;
  • roupas íntimas sintéticas ou apertadas;
  • maus hábitos de higiene.

Sintomas que exigem atenção

Os sinais mais característicos da candidíase incluem:

  • coceira intensa na região íntima;
  • secreção esbranquiçada ou amarelada;
  • ardência ao urinar ou durante a relação sexual;
  • vermelhidão e inchaço na vulva.

Como tratar a candidíase

O tratamento deve ser indicado por um ginecologista após exame clínico ou testes específicos. Entre as opções mais comuns estão principalmente:

  • antifúngicos em forma de pomadas;
  • óvulos vaginais;
  • comprimidos de uso oral.

Além disso, mudanças de hábitos, como adotar uma alimentação equilibrada, reduzir o consumo de açúcar, usar roupas íntimas de algodão e controlar o estresse, ajudam a evitar novas crises.

Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aqui