“Candidíase pode afetar órgãos internos”, afirma médica
Embora seja mais comum entre mulheres, a candidíase pode acometer homens também.
A candidíase é uma infecção provocada por fungos, sendo a Cândida albicans o mais frequente. Essa infecção pode afetar regiões como a inguinal, vaginal, perianal e o períneo.
O fungo já existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. Embora seja mais comum entre mulheres, a candidíase pode acometer homens também.
Geralmente, a candidíase está associada à queda da imunidade, uso de antibióticos, anticoncepcionais, imunossupressores e corticoides. Além de condições como gravidez, diabetes, alergias e HPV (papilomavírus).
Apesar de não considerarem a candidíase uma infecção sexualmente transmissível, as pessoas podem transmiti-la por meio de relações sexuais.
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A ginecologista e obstetra da Unimed Sul Capixaba, Karina Bourguignon, explica que a candidíase afeta principalmente áreas úmidas do corpo, como a mucosa vaginal.
Contudo, em casos raros, pode alcançar órgãos internos, como o trato gastrointestinal ou os pulmões, especialmente em pessoas imunossuprimidas.
Isso pode resultar em infecções mais graves, como a candidemia, que afeta o sangue e pode trazer complicações sérias.
Karina esclarece que, embora a candidíase afete mais mulheres devido à alta prevalência da candidíase vaginal, ela também pode afetar homens. Especialmente na região genital, além de outras áreas como a boca (sapinho) ou a pele.
Tratamento
Os médicos realizam o tratamento da candidíase com antifúngicos, que podem ser aplicados localmente, em forma de cremes e pomadas, ou administrados por via oral, dependendo da gravidade da infecção. Em casos recorrentes, os profissionais podem precisar prolongar o tratamento.
Além disso, a médica destaca que a candidíase pode se tornar grave em pacientes com imunidade comprometida, podendo causar infecções sistêmicas, como a candidemia, que requer tratamento hospitalar.
Existem formas de tratamento para casos de candidíase de repetição. A mudança de hábitos, a melhoria da alimentação, o uso de probióticos para a microbiota corporal, além de vacinas e imunomoduladores, são algumas das opções disponíveis.
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