Saúde e Bem-estar

Como identificar e tratar a hipertensão hormonal resistente a remédios

A hipertensão hormonal afeta milhões de brasileiros e pode ser curada com diagnóstico e tratamento corretos.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra médico aferidno pressão de uma pessoa
FOTO: Freepik

Cerca de 4 milhões de brasileiros podem ter hipertensão de origem hormonal, alerta especialistas. Diferente da hipertensão comum, essa condição tem causas tratáveis e, em muitos casos, pode ser curada. Apesar disso, a maioria dos pacientes desconhece a doença e permanece sem diagnóstico adequado. Fatores hormonais, como alterações nas glândulas supra-renais e tireoide, interferem na regulação da pressão arterial. Além disso, sintomas inespecíficos dificultam a identificação precoce, aumentando riscos de complicações cardiovasculares.

O reconhecimento da hipertensão hormonal é essencial, pois permite que médicos adaptem tratamentos e evitem o uso prolongado de medicamentos convencionais sem resultado. Exames específicos, como dosagens hormonais e ultrassonografias, ajudam a localizar a origem do problema. Assim, os profissionais podem atuar diretamente na causa, oferecendo intervenções médicas ou cirúrgicas que podem normalizar a pressão arterial. Esse conhecimento também reduz complicações, melhora a qualidade de vida e pode salvar vidas.

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Sintomas e sinais de alerta

  • Pressão arterial persistentemente elevada, mesmo com tratamento convencional.
  • Dores de cabeça frequentes e tonturas.
  • Fadiga ou mal-estar relacionado à hipertensão.
  • Alterações hormonais detectáveis em exames laboratoriais.

Esses sinais podem indicar que a hipertensão não é apenas primária, mas secundária a distúrbios hormonais.

Tratamento e possibilidades de cura

O tratamento da hipertensão hormonal foca na condição subjacente. Dependendo do caso, medicamentos específicos, reposição hormonal ou cirurgia podem restaurar a pressão arterial a níveis normais. A detecção precoce é crucial: quanto antes a causa for identificada, maior a chance de cura completa e menor o risco de complicações.

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