Saúde e Bem-estar

Compulsão alimentar? Veja 5 passos que funcionam hoje

Cinco passos ajudam a entender a compulsão alimentar e recuperar o controle. Confira.

A foto mostra caso de compulsão alimentar
Foto: Freepik

A compulsão alimentar afeta muitas pessoas e, apesar disso, ainda recebe pouco reconhecimento. O padrão envolve consumir grandes quantidades de comida sem fome física, algo que gera, dessa forma, culpa e sofrimento emocional. Como esses episódios acontecem de forma repetida, eles interferem, assim, no cotidiano e afetam a autoestima. Por isso, compreender a origem desse comportamento se torna essencial para iniciar a mudança e recuperar o equilíbrio.

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No Brasil, dados recentes mostram que muitas pessoas não buscam ajuda, seja por estigma, seja por falta de informação. Assim, o transtorno passa despercebido e se agrava com o tempo. Um profissional da área explica que os episódios costumam ocorrer, principalmente, pelo menos duas vezes por semana e envolvem sensação intensa de descontrole. Portanto, reconhecer sinais e gatilhos ajuda a criar clareza e direciona o caminho da recuperação.

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1. Entenda a origem do comportamento

A compulsão alimentar nasce, geralmente, de fatores emocionais. Muitas pessoas usam a comida para aliviar:

  • estresse;
  • solidão;
  • ansiedade;
  • tristeza;
  • frustrações acumuladas.

Durante o episódio, a emoção fica abafada e a comida vira refúgio. Depois, surgem culpa e isolamento, o que reforça o ciclo.

2. Identifique seus gatilhos emocionais

Mudanças bruscas e situações traumáticas podem desencadear compulsão. Além disso, muitos gatilhos aparecem quando a saúde mental já está fragilizada. Entre os mais comuns estão:

  • baixa autoestima;
  • insatisfação corporal;
  • término de relacionamento;
  • quadros de ansiedade ou depressão;
  • pressão estética e autocrítica.

Adolescentes e jovens sentem esses impactos com mais intensidade.

3. Reconheça os sintomas mais frequentes

A compulsão alimentar costuma incluir:

  • comer rápido demais;
  • comer escondido;
  • comer sem fome;
  • continuar comendo mesmo “cheio”;
  • sentir culpa logo após o episódio.

Esse padrão afeta até a vida social, já que muitas pessoas evitam encontros por medo de perder o controle diante de outras pessoas.

4. Entenda os efeitos na saúde mental

A compulsão alimentar aumenta a ansiedade e reduz a autoestima. Além disso, ela pode abrir caminho para outros transtornos alimentares. A busca por padrões impossíveis intensifica a autocrítica e fragiliza a relação com o próprio corpo.

5. Inicie a recuperação com apoio e acolhimento

A recuperação passa por reconstruir autoestima e criar autoconsciência. Profissionais recomendam:

  • iniciar psicoterapia;
  • participar de grupos de apoio;
  • conversar com amigos e familiares;
  • criar rotinas de autocuidado;
  • evitar comparações e cobranças excessivas.

Perceber que não está sozinho fortalece o processo de mudança.

Com base em informações do portal Metrópoles.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.