DNA “reescrito” corrige doença rara em bebê: confira
Reescrita de DNA corrige mutação rara e dá nova esperança à medicina.

Pesquisadores dos Estados Unidos realizaram um feito inédito ao utilizar a tecnologia CRISPR para corrigir uma mutação genética em um bebê de quase 10 meses. Pesquisadores desenvolveram a reescrita de DNA, um tratamento específico para tratar a deficiência de carbamoil-fosfato sintetase 1 (CPS1), uma doença rara que afeta o ciclo da ureia e pode levar ao acúmulo de amônia no sangue, substância tóxica para o cérebro.
Como funciona a terapia CRISPR
A técnica CRISPR permite editar o DNA de células vivas, corrigindo mutações específicas. No caso do bebê, os cientistas identificaram a mutação responsável pela CPS1 e projetaram uma terapia personalizada para corrigir esse defeito genético.
Resultados promissores e desafios da reescrita de DNA
Após a aplicação da terapia,de reescrita de DNA, o bebê apresentou melhorias significativas em sua condição clínica. Embora os cientistas ainda estejam testando o tratamento, ele representa um avanço significativo na medicina genética. Mais estudos e acompanhamento a longo prazo serão necessários para avaliar a eficácia e segurança da terapia.
Implicações futuras na Medicina Genética
Esse caso abre novas possibilidades para o tratamento de doenças genéticas raras e complexas. A personalização das terapias, adaptadas às necessidades específicas de cada paciente, pode revolucionar o tratamento de diversas condições hereditárias. No entanto, os pesquisadores alertam que ainda não podem afirmar com certeza que curaram completamente a doença.
Em resumo, a utilização da tecnologia CRISPR para corrigir mutações genéticas em humanos representa um marco na medicina moderna, oferecendo esperança para o tratamento de doenças até então incuráveis. Contudo, os pesquisadores devem conduzir os desenvolvimentos nessa área com cautela e responsabilidade científica.
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