Saúde e Bem-estar

Intoxicação alimentar no Natal: riscos comuns e como evitar

Ceias mal armazenadas e aves mal cozidas elevam o risco de intoxicação alimentar no Natal.

A foto mostra pessoa com intoxicação alimentar
Foto: Freepik

A intoxicação alimentar afeta milhões de pessoas todos os anos. No entanto, o risco cresce no período de Natal. As grandes refeições, as geladeiras cheias e os buffets criam um cenário favorável à contaminação. Além disso, o preparo de aves aumenta a exposição a bactérias comuns. Por isso, especialistas alertam para cuidados redobrados nessa época.

Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aqui

No Reino Unido, as bactérias mais associadas aos casos são campylobacter e salmonella. Ambas aparecem com frequência em aves cruas. Embora muitos quadros sejam leves, alguns evoluem com gravidade. Crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas imunossuprimidas enfrentam maior risco. Assim, prevenção se torna essencial durante as festas.

Leia também – 6 hábitos na cozinha que aumentam risco de intoxicação alimentar

Os sintomas mais comuns incluem náuseas, vômitos, febre e diarreia. Além disso, surge uma sensação intensa de mal-estar. Autoridades de saúde observam aumento sazonal dos casos no fim do ano. Esse crescimento costuma se relacionar ao preparo do peru e de outros pratos tradicionais.

Datas de validade merecem atenção

No Natal, alimentos ficam armazenados por mais tempo. Portanto, verificar datas de validade se torna indispensável. Produtos com rótulo “consumir até” exigem refrigeração adequada. Mesmo dentro do prazo, descarte itens com cheiro estranho, embalagem inchada ou aparência alterada.

Descongelar e lavar aves exige cuidado

Aves grandes precisam de dias para descongelar totalmente na geladeira. Cozinhar carnes ainda congeladas gera preparo desigual. Além disso, lavar aves cruas aumenta o risco. A prática espalha bactérias pela pia, mãos e superfícies, favorecendo a contaminação cruzada.

Cozinhar corretamente evita bactérias

Aves podem conter microrganismos em toda a carne. Por isso, o cozimento precisa ser completo. Siga sempre o tempo indicado na embalagem. Use um termômetro culinário. A parte mais grossa deve atingir 75 °C. Cozinhar o recheio separadamente também reduz riscos.

Higiene na cozinha faz diferença

Manter hábitos simples protege a saúde. Lave bem as mãos após manusear alimentos crus. Limpe facas, tábuas e bancadas com frequência. Além disso, evite cozinhar para outras pessoas se estiver com vômitos ou diarreia.

Sobras exigem armazenamento correto

Geladeiras sobrecarregadas elevam a temperatura interna. O ideal é mantê-la entre 0 °C e 5 °C. Resfrie as sobras em até duas horas. Consuma em até dois dias. Caso contrário, congele. A -18 °C, os alimentos duram até três meses.

Buffets e refeições fora de casa

Cerca de 60% dos casos de intoxicação alimentar surgem fora de casa. Buffets representam risco maior. Alimentos perecíveis não devem ficar fora da refrigeração por mais de duas horas. Ao levar sobras para casa, refrigere imediatamente e reaqueça bem antes de consumir.

Com base em informações do portal Globo.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.