Saúde e Bem-estar

Novo remédio busca proteger o cérebro contra o Alzheimer

Estudo revela novo medicamento que pode proteger o cérebro contra Alzheimer.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

em 29 de maio de 2025, às 11h00

Foto: Freepik
Foto: Freepik

O Alzheimer é uma doença grave que afeta a memória e outras funções do cérebro, e até hoje não há cura. A cada ano, milhões de pessoas adoecem devido a esse mal. Embora os tratamentos atuais ajudem, eles não são totalmente eficazes. Agora, uma nova pesquisa trouxe esperança ao descobrir um remédio que pode proteger o cérebro contra o Alzheimer.

Como funciona o novo medicamento?

Pesquisadores americanos desenvolveram um medicamento chamado SW033291. Ele age bloqueando uma enzima chamada 15-PGDH, que está ligada à inflamação no cérebro. Essa enzima pode danificar a proteção natural do cérebro, chamada de barreira hematoencefálica. Se essa barreira, o cérebro fica vulnerável a doenças e lesões. O medicamento ajuda a manter essa barreira intacta, protegendo o cérebro de danos e preservando a memória.

O que é a barreira hematoencefálica?

A barreira hematoencefálica é como um filtro que impede que substâncias prejudiciais, como toxinas e vírus, entrem no cérebro. Quando essa barreira se rompe, o cérebro pode sofrer danos. A pesquisa mostrou que, ao bloquear a enzima 15-PGDH, é possível evitar esse problema e proteger as células cerebrais.

Resultados promissores em camundongos

Os cientistas testaram o medicamento em camundongos que tinham lesões no cérebro e os resultados foram surpreendentes. Mesmo com danos cerebrais, a memória e as funções cognitivas dos camundongos foram preservadas. Isso é muito importante porque, atualmente, os tratamentos para Alzheimer focam em remover uma proteína chamada beta-amiloide, mas esse novo medicamento age de maneira diferente, oferecendo uma nova possibilidade de tratamento.

O que vem a seguir?

Embora os resultados sejam promissores, os cientistas alertam que ainda são necessários mais testes antes que o medicamento possa ser usado em humanos. No entanto, essa descoberta abre portas para tratamentos mais eficazes e menos invasivos para o Alzheimer, podendo melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença no futuro.

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