Saúde e Bem-estar

Risco real: cabo USB na uretra exige cirurgia

Inserir objetos na uretra põe a saúde em risco e pode exigir cirurgia, infecções e danos permanentes.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

em 13 de jun de 2025, às 12h17

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

Conforme divulgação, um adolescente britânico introduziu um cabo USB na uretra para medir o pênis. Ele precisou de cirurgia de emergência para remover, assim, o objeto. Esse tipo de prática sexual representa risco grave e exige atenção imediata. Mais que sensacionalismo, a ação é mais comum que muitos pensam, algumas vezes, gerada pela curiosidade, pela má influência de redes socais ou por um padrão sexual.

Padrão recorrente em diferentes países

Essa parafalia, é conhecida como sondagem, uma prática sexual em que as pessoas, principalmente os homens, inserem objetos longos e finos na uretra. Exemplos de objetos usados anteriormente incluem garfos, cabos telefônicos, tubos de metal, cortadores de unha, agulhas, sementes de azeitona, pilhas, uma corda de pular, uma costela de coiote e até mesmo uma cobra decapitada. Casos semelhantes acontecem em várias partes do mundo.

Complicações frequentes e graves

Esse tipo de prática pode, desse modo agressivo, provocar:

  • Obstrução urinária
  • Infecção do trato urinário
  • Formação de pedras na bexiga
  • Lesões uretrais, isquemia e necrose
  • Disfunção erétil e perfuração de órgãos.

Essas consequências exigem tratamento cirúrgico urgente e longo acompanhamento.

Por que isso acontece?

Especialistas identificam motivadores diversos:

  • Curiosidade adolescente
  • Autoestimulação sexual (parafilia)
  • Busca por prazer ou autoagressão
    Além disso, pacientes relutam em procurar ajuda por vergonha, o que agrava complicações.

Como agir para evitar danos à uretra

  1. Reforce educação sexual e psicológica desde a adolescência.
  2. Incentive solução imediata de quadros de curiosidade genital.
  3. Promova atendimento médico sem prejuízo ou constrangimento.
  4. Encaminhe pacientes a psicoterapia hígida, caso repitam os atos.

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