Histiocitose rara - saiba o que adoeceu o filho de Wesley Safadão
Histiocitose é uma doença rara que pode afetar ossos e órgãos, mas tem tratamento eficaz quando diagnosticada cedo.

Conforme divulgação médica, Yhudy, filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile, assustou os pais ao passar por uma cirurgia de emergência. Após fortes dores de cabeça, exames revelaram um tumor que, depois de analisado, foi diagnosticado como histiocitose, uma condição considerada rara. O caso chamou atenção para os sintomas e tratamentos disponíveis para essa doença pouco conhecida.
A histiocitose ocorre quando células de defesa do corpo, chamadas histiócitos, passam a se acumular de maneira anormal em determinados órgãos ou tecidos. Esse acúmulo pode formar lesões ou tumores que, em muitos casos, são benignos, mas ainda assim provocam complicações conforme a área atingida. Em crianças e adolescentes, o tipo mais comum é a histiocitose de células de Langerhans, que costuma ter evolução favorável, principalmente, quando diagnosticada cedo.
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Principais sintomas da histiocitose
Os sinais da doença variam de acordo com a região afetada:
- Ossos: dor localizada, inchaço, pequenas fraturas ou alterações em exames de imagem.
- Pele: manchas persistentes ou feridas que não cicatrizam.
- Pulmões: tosse contínua e dificuldade para respirar.
- Sistema nervoso: dor de cabeça intensa, alterações hormonais, sede excessiva e aumento da urina.
- Sintomas gerais: febre, cansaço frequente e perda de peso.
No caso do filho do cantor, as dores de cabeça foram o alerta inicial que levou, desse modo, aos exames e ao diagnóstico.
Qual é o tratamento?
O tratamento da histiocitose depende da extensão e do local das lesões:
- Lesões únicas e pequenas: geralmente, a cirurgia para remoção é suficiente; em alguns casos, há aplicação de corticoides locais .
- Doença em múltiplos órgãos: pode exigir quimioterapia ou medicamentos específicos.
- Casos mais graves: terapias avançadas podem ser recomendadas.
A boa notícia é que, em crianças e adolescentes com lesões únicas, a evolução costuma ser positiva e há grande chance de cura após a intervenção inicial.
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