Síndrome da transfusão feto-fetal: entenda doença que impactou gravidez de Clara Maia
Entenda a grave síndrome da transfusão feto-fetal que marcou a maternidade de Clara Maia.

A influenciadora digital Clara Maia emocionou seguidores ao compartilhar sua luta com a síndrome da transfusão feto-fetal. Aos sete meses de gestação, ela deu à luz os filhos gêmeos Theo e Túlio, frutos do relacionamento com André Coelho. A gravidez foi interrompida prematuramente, com apenas 27 semanas, após os médicos identificarem a complicação grave.
Infelizmente, Túlio não resistiu ao parto. O bebê nasceu com excesso de sangue no coração, condição típica do feto receptor. Theo, considerado o feto doador, nasceu menor e extremamente frágil, com apenas 680 gramas. Ele segue internado em UTI neonatal, enfrentando os desafios da prematuridade extrema. A dor da perda e a esperança pela sobrevivência se misturam no relato da influenciadora, que segue atualizando o estado de saúde do filho sobrevivente.
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O que é a síndrome da transfusão feto-fetal
A síndrome da transfusão feto-fetal ocorre em até 15% das gestações de gêmeos idênticos que compartilham a mesma placenta. Ela acontece quando o fluxo sanguíneo se distribui de forma desigual:
- O feto receptor recebe excesso de sangue, sobrecarregando, desse modo, o coração.
- O feto doador recebe pouco sangue e nutrientes, crescendo, assim, com atraso.
Esse desequilíbrio pode surgir de forma súbita e exige acompanhamento médico constante. Em muitos casos, o diagnóstico vem por ultrassons frequentes que revelam diferenças no tamanho dos bebês e na quantidade de líquido amniótico.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico precoce aumenta as chances de sobrevivência. Entre os tratamentos, destacam-se principalmente:
- Cirurgia a laser: interrompe vasos anômalos da placenta.
- Ultrassons frequentes: monitoram o crescimento e o líquido amniótico.
- Procedimentos temporários: como retirada de excesso de líquido no feto receptor.
Quando não há tempo para intervenção, como no caso de Clara Maia, os bebês geralmente precisam de parto prematuro para tentar salvar ao menos um deles.
Prematuridade e cuidados intensivos
De acordo com registros médicos, Theo, o filho sobrevivente, nasceu prematuro extremo. Nessas situações, os bebês requerem:
- suporte respiratório;
- nutrição especial, muitas vezes por via intravenosa;
- monitoramento contínuo dos sinais vitais;
- prevenção rigorosa contra infecções.
Cada bebê reage de forma diferente, mas a equipe médica busca oferecer os cuidados necessários para garantir não apenas a sobrevivência, mas também o desenvolvimento futuro.
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