Tireoide e fertilidade: um alerta no Dia Internacional da Tireoide
Distúrbios da tireoide podem dificultar a gravidez e causar complicações na gestação.

No dia 25 de maio, o mundo volta os olhos para a tireoide, uma glândula vital, mas frequentemente negligenciada. Localizada na parte frontal do pescoço, ela regula funções essenciais do corpo, como o metabolismo, os batimentos cardíacos e o funcionamento do cérebro. No entanto, seus distúrbios também impactam diretamente a fertilidade feminina.
Como a tireoide afeta a fertilidade?
Tanto o hipotireoidismo (baixa produção hormonal) quanto o hipertireoidismo (produção excessiva) prejudicam o ciclo menstrual. Essas alterações comprometem a ovulação, afetam a qualidade dos óvulos e aumentam o risco de aborto.
Além disso, níveis elevados de TSH, hormônio que estimula a tireoide, podem aumentar a produção de prolactina. Isso leva a irregularidades menstruais e dificulta a concepção.
Tireoidite de Hashimoto: um desafio silencioso
A Tireoidite de Hashimoto, condição autoimune, afeta até 15% das mulheres em idade fértil. Embora muitas vezes assintomática no início, ela pode causar:
- Fadiga intensa
- Aumento de peso
- Irregularidade menstrual
- Sensibilidade ao frio
Durante a gravidez, o distúrbio pode provocar pré-eclâmpsia, parto prematuro e até aborto espontâneo. Por isso, o diagnóstico precoce se torna essencial.
Diagnóstico e tratamento: o que fazer?
Os médicos confirmam o diagnóstico com exames de sangue (TSH, T3 e T4) e ultrassonografia. O tratamento inclui reposição hormonal no caso de hipotireoidismo e controle medicamentoso no hipertireoidismo. Em situações específicas, recorrem a iodo radioativo ou cirurgia.
Gravidez saudável é possível
Com acompanhamento médico adequado, mulheres com distúrbios da tireoide podem engravidar com segurança e ter uma gestação saudável. A chave está no diagnóstico precoce e no monitoramento constante.
Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui