Vacinas são seguras: testes rigorosos as tornam eficazes
Testes clínicos rigorosos e controle contínuo garantem que as vacinas sejam seguras, eficazes e fundamentais para salvar vidas.
Por Beatriz Fraga
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De acordo com cientistas, vacinas mudaram o rumo da saúde mundial. Elas previnem doenças graves, salvam vidas e seguem protocolos rígidos de segurança. Mesmo assim, muitas pessoas ainda duvidam de sua eficácia. Por isso, entender como os cientistas desenvolvem e testam vacinas ajuda a combater o medo com informação.
Como as vacinas são desenvolvidas?
Os pesquisadores iniciam os estudos em laboratório. Primeiro, identificam o antígeno — parte do vírus ou bactéria — que ativa a defesa do organismo. Em seguida, testam esse antígeno em animais. Essa fase pré-clínica avalia se a vacina é segura e se provoca uma boa resposta imunológica.
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Como funcionam os testes em humanos?
A vacina, conforme os protocolos científicos, só avança após aprovação ética. Na fase 1, os cientistas aplicam a dose em poucos voluntários e verificam a segurança. Na fase 2, ampliam o grupo e observam eficácia e possíveis reações. Já na fase 3, testam em milhares de pessoas, com perfis variados. Cada etapa exige autorização da Anvisa, no Brasil.
Quem regula as vacinas?
No Brasil, a Anvisa aprova o uso das vacinas. Nos Estados Unidos, o FDA cumpre esse papel. Na Europa, a responsabilidade é da EMA. Desse modo, todos analisam os estudos, os efeitos adversos e os protocolos de produção antes de liberar o uso.
O controle continua após a aprovação?
Sim. Os órgãos monitoram o produto por meio da farmacovigilância, que acompanha reações raras e compartilha dados com outros países. Esse processo contínuo reforça, assim, a segurança e protege a população.
Vacinas não só funcionam. Elas seguem ciência, ética e responsabilidade em todas as fases.
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