De Michael Jackson a modelos atuais, o vitiligo, que se manifesta com a perda de pigmentação da pele, ainda enfrenta preconceitos, por isso, entenda melhor essa doença crônica que pode afetar qualquer parte do corpo e ter extensões diferenciadas. É preciso entender para normalizar a diversidade de corpos.

O que é vitiligo?

• Doença autoimune que causa perda da pigmentação da pele.
• Afeta cerca de 1% da população mundial.
• Não é contagiosa, mas pode impactar a autoestima e a vida social dos pacientes.

Sintomas

• Manchas brancas na pele (manchas acrômicas), causadas pela falta de melanina, o pigmento que dá cor à pele.
• As manchas podem ter tamanhos variados.

Causas

A causa exata do vitiligo é desconhecida, mas veja fatores relacionados:

• Doenças autoimunes.
• Estresse emocional.
• Histórico familiar (hereditariedade aumenta o risco).

Tipos de vitiligo

a- Segmentar (unilateral):

• Aparece geralmente em jovens.
• Afeta apenas uma parte do corpo.
• Pode afetar pelos e cabelos.

b- Não segmentar (bilateral):

• Tipo mais comum.
• Manchas aparecem de forma generalizada.
• Começa nas extremidades (mãos, pés).
• Evolui em ciclos durante a vida, com manchas que crescem com o tempo.

Prevenção

Não há formas comprovadas para evitar o vitiligo, por isso, pessoas com tendência à doença devem evitar:

• Exposição solar prolongada.
• Ferimentos na pele.
• Estresse.

Como lidar com a doença

• Muitas pessoas usam maquiagem para cobrir as manchas.
• Campanhas reforçam a importância da autoestima e da aceitação do corpo com vitiligo.

Tratamento

O vitiligo não tem cura, mas pode ser controlado e melhorado. De acordo com especialistas, veja alguns tratamentos possíveis:

• Fototerapia UVB-nb: método mais comum e eficaz.

• Fototerapia PUVA.
• Lasers.
• Cirurgias e transplante de melanócitos.
• Acompanhamento psicológico é recomendado para ajudar no impacto emocional.

Importância do acompanhamento médico

Diante do aparecimento do vitiligo, é importante consultar um médico imediatamente. O tratamento varia conforme o paciente, por isso, é fundamental o acompanhamento profissional. Além disso, para enfrentar preconceitos, é fundamental acionar profissionais da área de saúde mental.