Meningite cresce e preocupa Saúde: vacine-se
A meningite pode matar - previna-se com vacinação e fique alerta aos sintomas.

A meningite é uma inflamação das meninges, três membranas que envolvem e protegem o cérebro, o encéfalo e a medula espinhal. Essa condição surge, principalmente, devido à ação de bactérias ou vírus, embora também possa ocorrer por fungos, parasitas ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiPor afetar diretamente o sistema nervoso central, a meningite exige diagnóstico rápido e tratamento imediato, pois pode evoluir com gravidade.
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Sintomas da meningite
Os sintomas variam conforme a causa da infecção e a idade do paciente, mas alguns sinais aparecem com frequência:
- Febre alta: muito comum, sobretudo nos casos bacterianos.
- Dor de cabeça intensa: forte e persistente, sem melhora espontânea.
- Rigidez no pescoço: o paciente tem dificuldade em encostar o queixo no peito.
- Sensibilidade à luz: a luz forte causa desconforto e pode agravar a dor de cabeça.
- Náuseas e vômitos: ocorrem de forma contínua e sem alívio.
- Manchas na pele: na meningite meningocócica, surgem manchas vermelhas ou roxas (petéquias).
Esses sintomas exigem atenção médica imediata, especialmente quando aparecem juntos.
Principais causas
A meningite pode ter diferentes origens. Veja as mais frequentes:
- Bacteriana: grave e potencialmente fatal, causada por Streptococcus pneumoniae ou Neisseria meningitidis.
- Viral: mais leve e geralmente autolimitada.
- Fúngica: atinge pessoas com imunidade baixa e requer tratamento antifúngico.
- Parasitária: menos comum, mas grave, associada a doenças como a malária.
- Não infecciosa: pode resultar de doenças autoimunes, reações a medicamentos, câncer ou lesões na cabeça.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ocorrer o mais rápido possível. O médico geralmente segue estas etapas:
- Histórico clínico detalhado, avaliando sintomas e tempo de evolução.
- Exame físico completo, com verificação de temperatura, pressão e frequência cardíaca.
- Punção lombar para análise do líquido cefalorraquidiano (LCR).
- Exames de sangue para identificar o agente causador.
Esses passos ajudam a definir o tipo de meningite e o tratamento mais adequado.
Tratamento
O tratamento depende da causa, mas costuma seguir esta sequência:
- Início imediato do tratamento empírico, antes dos resultados laboratoriais.
- Identificação do agente infeccioso com base na análise do LCR.
- Terapia específica, conforme o diagnóstico:
- Bacteriana: antibióticos intravenosos e internação hospitalar.
- Viral: repouso e medicamentos para dor e febre; antivirais em casos graves.
- Fúngica ou parasitária: antifúngicos ou antiparasitários conforme necessidade.
O acompanhamento médico contínuo é essencial para evitar sequelas.
Prevenção da meningite
A prevenção combina várias atitudes simples e eficazes:
- Vacinação: protege contra as formas mais graves, como a meningite meningocócica e pneumocócica.
- Higiene pessoal: lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar utensílios.
- Sexo seguro: o uso de preservativos reduz o risco de infecções que podem causar meningite.
Manter hábitos saudáveis e seguir o calendário de vacinas são as formas mais seguras de proteção.
Com orientações do portal Metrópoles.