Saúde e Bem-estar

Medicamentos combinados melhoram controle da hipertensão

A foto mostra profissional criando remédio a partir de medicamentos
Foto: Freepik

Tomar um único comprimido que reúne dois ou mais medicamentos pode transformar o tratamento da pressão alta. Segundo um novo estudo, essa estratégia controla a hipertensão de forma mais rápida. Além disso, reduz falhas no uso diário. Como resultado, o risco de infarto e AVC diminui de maneira consistente.

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A evidência surge em um documento científico da American Heart Association. A entidade publicou o material na revista Hypertension. O trabalho contou com apoio do American College of Cardiology. Os pesquisadores reforçam que medicamentos e mudanças no estilo de vida devem caminhar juntos.

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Uso combinado melhora adesão e resultados clínicos

De acordo com o estudo, a maioria das pessoas com hipertensão precisa de dois ou mais remédios. No entanto, tomar vários comprimidos diariamente dificulta a adesão. Por isso, o uso combinado simplifica a rotina. Consequentemente, o controle da pressão acontece mais cedo.

O professor Jordan B. King, da Universidade de Utah, liderou o grupo científico. Segundo ele, pacientes que usam um único comprimido alcançam melhores resultados. Além disso, mantêm a pressão controlada por mais tempo. Essa diferença impacta diretamente a saúde do coração.

Quando iniciar dois medicamentos ao mesmo tempo

Para pessoas com pressão a partir de 140 por 90, a recomendação muda. Nesse estágio, os especialistas indicam iniciar dois medicamentos juntos. Sempre que possível, eles devem estar no mesmo comprimido. Essa conduta acelera o controle da doença.

A hipertensão ocorre quando o sangue pressiona excessivamente as artérias. Muitas vezes, ela não provoca sintomas. Por isso, muitos pacientes subestimam o tratamento. Ainda assim, manter a pressão elevada aumenta riscos graves.

Riscos da pressão alta sem controle adequado

A pressão alta favorece AVC, infarto e insuficiência cardíaca. Além disso, compromete rins, visão e cognição. O documento da AHA reforça que controlar os níveis reduz esses danos. Portanto, o tratamento contínuo faz diferença.

Fatores como excesso de sal, álcool, sedentarismo e estresse elevam a pressão. Diabetes, colesterol alto e idade também influenciam. Assim, o cuidado precisa ser constante e individualizado.

Medicamentos combinados não são polipílulas

O estudo diferencia comprimidos combinados das polipílulas. Os medicamentos combinados tratam apenas a pressão arterial. Já as polipílulas incluem estatinas ou aspirina. Nesse caso, o objetivo envolve prevenção cardiovascular mais ampla.

Segundo os autores, os comprimidos únicos reduzem entre 15% e 30% eventos graves. Além disso, podem gerar economia no longo prazo. Mesmo assim, barreiras ainda limitam o uso. Custos, cobertura dos planos e ajustes de dose explicam parte do problema.

Por fim, os pesquisadores defendem mais estudos em grupos de maior risco. Entre eles estão idosos, diabéticos e pessoas com doença renal. Ainda assim, a estratégia já mostra benefícios claros.

Com base em informações do portal Metrópoles.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.