Saúde e Bem-estar

Antivacina: não caia nessa; defenda a saúde

O movimento antivacina tem causado a volta de doenças graves, como o sarampo, alertam especialistas. A hesitação vacinal, impulsionada por desinformação, resultou em surtos nos EUA e na Europa. Mesmo com avanços no Brasil, o país continua vulnerável à disseminação dessas doenças, devido à cobertura vacinal desigual.

Por Redação

2 mins de leitura

em 14 de mar de 2025, às 12h47

Foto: Divulgação/Governo do ES
Foto: Divulgação/Governo do ES

O movimento antivacina tem se mostrado uma ameaça crescente à saúde pública, contribuindo para o retorno de doenças graves, como o sarampo. Segundo a área a Sociedade Brasileira de Imunizações, a hesitação vacinal, um dos legados da pandemia, está gerando sérios danos ao sistema de saúde global. De acordo com ela, as consequências da queda nas taxas de vacinação estão permitindo a reintrodução de doenças erradicadas, como o sarampo.

Cenário global: casos de sarampo em alta

No exterior, os casos de sarampo dispararam, gerando grande preocupação nas autoridades sanitárias. As declarações polêmicas sugerindo que a vacinação poderia causar autismo, conforme estudiosos, não tem fundamento, sem base científica, contribuiu para a propagação de informações equivocadas e alimentou a hesitação vacinal.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), só os EUA registraram mais de 350 mil casos de sarampo no ano passado, enquanto a Europa alcançou o maior número de infecções desde 1997, com mais de 120 mil casos. Esses dados destacam a gravidade da situação e a urgência em combater a desinformação sobre vacinas.

Desafios no Brasil e a vulnerabilidade global

Embora o Brasil tenha avançado na imunização e recuperado o certificado de erradicação do sarampo, Cleonice Aguiar alerta para a persistente vulnerabilidade do país. A cobertura vacinal no Brasil não é uniforme e surtos em outras nações tornam o Brasil suscetível ao retorno de doenças. A infectologista reforça a importância de manter altos índices de vacinação para evitar o ressurgimento de doenças perigosas.

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