Saúde e Bem-estar

Chikungunya no Brasil: o perigo está de volta? Confira

A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, com a proliferação do vetor, há risco de novos surtos no Brasil. É essencial combater os criadouros, adotar medidas preventivas e buscar diagnóstico rápido para controlar a doença.

Por Redação

3 mins de leitura

em 18 de mar de 2025, às 13h27

Foto: Reprodução
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O risco de a chikungunya se espalhar novamente pelo Brasil é uma preocupação crescente, especialmente devido à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Com a chegada das altas temperaturas e o aumento das chuvas, há uma maior proliferação de focos de mosquitos, o que facilita a disseminação do vírus. Além disso, a urbanização crescente e a falta de medidas preventivas eficazes contribuem para o surgimento de novos surtos, como já aconteceu em anos anteriores. Caso a população não adote hábitos preventivos, como eliminar água parada e usar repelentes, o país pode enfrentar uma nova onda de infecções, o que sobrecarregaria ainda mais o sistema de saúde já pressionado por outras doenças. Portanto, a conscientização e o combate contínuo aos criadouros do mosquito são essenciais para evitar que a chikungunya se espalhe novamente.

O que é chikungunya

A chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos, especialmente o Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. Caracterizada por febre alta e dores articulares intensas, a chikungunya afeta, principalmente, a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes.

Sintomas comuns da chikungunya

Os sintomas da chikungunya aparecem geralmente de 2 a 12 dias após a picada do mosquito infectado. Os mais comuns incluem:

  • Febre alta;
  • Dores intensas nas articulações, principalmente nas mãos e pés;
  • Edema nas articulações afetadas;
  • Manchas vermelhas e coceira na pele;
  • Dores de cabeça e náuseas.

Além disso, algumas pessoas podem sofrer com sintomas mais graves, como neuropatias e complicações musculares.

Como a doença se propaga

O Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, prolifera em ambientes urbanos com água parada. Por isso, manter os locais de convivência livres de criadouros é essencial para prevenir surtos. A vigilância contínua e a eliminação de focos de mosquitos são ações chave.

Tratamento e cuidados

Atualmente, não existe um tratamento específico para a chikungunya. O tratamento é voltado para aliviar os sintomas. Analgésicos, como o paracetamol, e anti-inflamatórios são recomendados para combater as dores articulares. Em casos mais graves, o paciente pode precisar de hospitalização.

Prevenção: como evitar a doença

A melhor forma de prevenção é combater os criadouros do mosquito. Isso inclui eliminar recipientes com água acumulada, como pneus, garrafas e caixas d’água mal vedadas. O uso de repelentes e roupas de manga longa também é altamente recomendado.

Lembre-se: detectar os sintomas precocemente e buscar ajuda médica imediatamente pode fazer toda a diferença no tratamento.

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