Saúde e Bem-estar

Depressão silenciosa: sinais que passam despercebidos no dia a dia

Entenda: depressão de alta funcionalidade esconde sofrimento por trás de rotinas aparentemente organizadas.

A foto mostra pessoa com depressão
Foto: Freepik

A depressão de alta funcionalidade avança de forma silenciosa. Embora a rotina permaneça organizada, o sofrimento interno cresce a cada dia. Além disso, muitas pessoas conseguem manter o ritmo de trabalho, cumprir tarefas e conversar normalmente. Porém, fazem isso enquanto lidam com exaustão emocional, culpa e sensação de vazio. Ainda assim, quem convive ao redor raramente percebe o que acontece.

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Apesar da aparência tranquila, a pessoa enfrenta uma batalha diária. Ela levanta, produz, entrega resultados e mantém o controle. Entretanto, vive tudo isso com um desgaste profundo. Ao mesmo tempo, sente dificuldade de admitir que precisa de ajuda. Afinal, acredita que, por “funcionar bem”, não tem o direito de pedir apoio. Assim, o quadro se esconde atrás de sorrisos e posturas eficientes.

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O que caracteriza essa condição

Os especialistas descrevem a depressão de alta funcionalidade como um quadro marcado pela manutenção das atividades. Entretanto, o bem-estar emocional segue abalado. A pessoa trabalha, cuida da família e organiza compromissos. Contudo, realiza tudo isso com esforço extremo. Além disso, sente irritação constante, fadiga, perda de interesse e sensação de inadequação.

Por que o diagnóstico demora

Como a aparência sugere estabilidade, o diagnóstico costuma demorar. Muitas vezes, amigos e familiares elogiam a disciplina e a produtividade. Porém, esse reconhecimento reforça o silêncio emocional. Dessa forma, a pessoa evita demonstrar fragilidade. Por isso, aprende a mascarar sinais importantes.

Como identificar os sinais

  • Cansaço frequente
  • Irritabilidade persistente
  • Perda de prazer
  • Sensação de estar “no automático”
  • Dificuldade de relaxar
  • Choro escondido
  • Alta produtividade acompanhada de exaustão

Caminhos para buscar ajuda

Por mais que pareça difícil, buscar apoio profissional representa um passo decisivo. Assim, terapias, acompanhamento psiquiátrico e mudanças de rotina fortalecem a recuperação. Por outro lado, acolhimento familiar e escuta empática aliviam o peso emocional. Consequentemente, a pessoa deixa de enfrentar tudo sozinha.

Com base em informações do portal UOL.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.