Saúde e Bem-estar

Fadiga extrema pós-Covid-19 ou gripe: veja como lidar com isso

A fadiga extrema pós-covid ou gripe pode ser resultado de condições como síndrome da fadiga crônica. Ela persiste mesmo após o descanso e afeta a rotina diária. É importante buscar orientação médica quando os sintomas não melhoram com o repouso.

Por Redação

2 mins de leitura

em 21 de mar de 2025, às 09h28

FOTO: Freepik
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Após enfrentar infecções virais como a Covid-19 ou a gripe, muitas pessoas enfrentam um desafio inesperado: a fadiga extrema. Embora o pico da doença passe, o cansaço persistente interfere na rotina e na qualidade de vida. Mas o que causa essa fadiga prolongada e como saber quando ela é um sinal de alerta?

Causas da fadiga pós-viral

De acordo com especialistas, a fadiga extrema ocorre em até 80% dos casos após infecções virais. Esse quadro pode estar relacionado à encefalomielite miálgica, mais conhecida como síndrome da fadiga crônica. Além disso, a condição tem sido amplamente estudada, principalmente após a pandemia, já que muitos pacientes com Covid-19 desenvolveram sintomas semelhantes aos da síndrome da fadiga crônica.

O que é essa doença?

A fadiga é uma sensação persistente de cansaço e fraqueza, podendo ser física, mental ou ambas. Quando causada por esforço excessivo, sono inadequado ou estresse, geralmente melhora com descanso e hábitos saudáveis. Contudo, se a fadiga for intensa e prolongada e não responder ao repouso, ela pode sinalizar problemas de saúde graves, como doenças autoimunes, infecções virais ou até câncer.

Mecanismos biológicos que causam o problema

Vários fatores contribuem para a fadiga extrema após uma infecção viral. Entre as causas principais estão a neuroinflamação, danos aos neurônios, alterações no sistema imunológico, e disfunções metabólicas. Também há evidências de problemas vasculares que agravam a intolerância ao exercício, dificultando a recuperação física.

Fadiga comum vs. fadiga extrema

A fadiga comum geralmente melhora com descanso, mas a extrema não. Essa síndrome é marcada por um cansaço incapacitante que persiste por pelo menos seis meses. Além disso, ela vem acompanhada de sintomas como mal-estar pós-esforço, sono não reparador e dificuldades cognitivas. Se a exaustão persistir por mais de alguns dias e prejudicar a vida cotidiana, é essencial procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequado.

A fadiga extrema pós-Covid-19 ou gripe deve ser tratada com atenção. Embora seja comum após infecções virais, ela pode ser sintoma de condições graves. Se o cansaço persistir por semanas ou meses, busque orientação médica.

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