Governo reforça ações pró-dignidade menstrual no Brasil
Dia da Dignidade Menstrual destaca ações do governo para combater a crise que afeta muitas mulheres.

Nesta terça-feira (28), o mundo celebra o Dia Internacional da Dignidade Menstrual, uma data que chama atenção para um problema urgente e invisibilizado: a pobreza menstrual. Milhões de pessoas ainda enfrentam dificuldades para acessar, acima de tudo, itens básicos de higiene, o que compromete saúde, dignidade e educação.
Programa Dignidade Menstrual promove equidade
Para enfrentar essa realidade, o Ministério da Saúde lançou o Programa Dignidade Menstrual. Conforme dados, a iniciativa garante o fornecimento gratuito de absorventes por meio do Programa Farmácia Popular, ativo em mais de 31 mil estabelecimentos em todo o país. Até 24 de maio, cerca de 1,7 milhão de pessoas já retiraram os produtos em 16,8 mil farmácias credenciadas.
Quem tem direito ao benefício
O programa atende 24 milhões de pessoas entre 10 e 49 anos. Para receber os absorventes, a pessoa precisa estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), ter renda mensal de até R$ 218, ser estudante da rede pública com renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou viver em situação de rua.
Dignidade menstrual: muito além do acesso a absorventes
Contudo, o programa vai além da distribuição de itens de higiene. Ele também promove educação menstrual, combate à desinformação e formação de agentes públicos. Essas ações contribuem para reduzir o estigma, fortalecer a equidade de gênero e garantir justiça social. Isso é a dignidade menstrual.
Um passo essencial para a dignidade
Portanto, garantir acesso à dignidade menstrual representa mais que saúde. Significa respeitar direitos humanos, combater desigualdades e promover dignidade para quem menstrua todos os meses.
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