A cantora e apresentadora Lexa anunciou o falecimento de sua filha, Sofia, após parto prematuro causado por pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP. Essas condições representam sérios riscos para gestantes e bebês, por isso, saiba como identificá-las e quais cuidados tomar.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez caracterizada pelo aumento da pressão arterial acima de 140/90 mmHg após a 20ª semana. Frequentemente, pode causar sintomas como: dor de cabeça intensa; inchaço repentino; visão embaçada; náuseas e vômitos; além de dor abdominal.

O risco aumenta em gestantes com hipertensão prévia, histórico familiar, obesidade ou idade abaixo de 17 anos ou acima de 35.

Síndrome de HELLP: o que é e como identificar?

A síndrome de HELLP é uma forma grave de pré-eclâmpsia que pode comprometer fígado, rins e coagulação sanguínea. Os principais sintomas incluem: fadiga extrema; dor intensa no lado direito do abdômen; náuseas e vômitos persistentes; hematomas e sangramentos anormais.

Quando buscar ajuda?

Ao notar sinais de pressão alta na gravidez, procure um médico imediatamente. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais e monitoramento da pressão arterial. Não há cura definitiva para a pré-eclâmpsia, mas o controle da pressão arterial ajuda a reduzir os riscos. O acompanhamento pré-natal é essencial. Nesse sentido, é importante seguir as dicas abaixo:

• Reduzir o consumo de sal;

• Ter alimentação equilibrada;
• Praticar atividades físicas leves, como caminhadas;
• Hidratar-se de forma adequada.

Nos casos graves, a indução do parto pode ser necessária para preservar a vida da mãe e do bebê. De acordo com os médicos, acompanhar a pressão arterial durante a gestação pode prevenir complicações. Consulte sempre um obstetra para garantir uma gravidez segura.

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