Saúde e Bem-estar

Dia do orgasmo (31/7): veja por que sexo é saúde

Especialistas explicam cinco mitos que atrapalham a relação com o orgasmo e defendem o prazer como direito e bem-estar.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra casal simbolizando orgasmo
Foto: Freepik

O Dia Mundial do Orgasmo, celebrado em 31 de julho, propõe uma reflexão urgente: por que ainda tratamos o prazer como tabu? Apesar dos avanços nos debates sobre sexualidade, muitos mitos continuam afetando a forma como homens e mulheres vivem sua intimidade. Falar abertamente sobre o orgasmo não apenas desconstrói ideias equivocadas, como também promove saúde sexual e liberdade emocional.

De acordo com especialistas, é preciso desmitificar os cinco mitos mais comuns que ainda cercam o orgasmo. Dessa forma, há a ampliação do conhecimento e da quebra barreiras sobre o prazer. Quando se compartilha informação com abertura e respeito, a relação com o próprio corpo se fortalece. Além disso, o diálogo sincero melhora a conexão entre parceiros. A intimidade se torna mais leve, natural e prazerosa. Falar sobre prazer, portanto, é um ato de cuidado e liberdade.

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Nem todo sexo termina em orgasmo — e tudo bem

A ideia de que toda relação sexual precisa culminar em orgasmo gera pressão desnecessária. O prazer envolve conexão, entrega e presença. Quando o orgasmo vira obrigação, o sexo perde sua essência. Relaxar e respeitar o próprio tempo melhora a vivência íntima.

O clitóris é protagonista, não coadjuvante

Outro mito frequente sustenta que o orgasmo vaginal é mais “real”. Mas a ciência mostra que o clitóris é a principal fonte de prazer feminino. Não existe hierarquia entre orgasmos. Essa visão só reforça inseguranças e desconexão com o corpo.

Vibradores ajudam, não atrapalham

Ao contrário do que se pensa, vibradores fortalecem o autoconhecimento e melhoram o sexo, com ou sem parceria. O prazer feminino passa pela comunicação com o próprio corpo — e os brinquedos sexuais são aliados nesse caminho.

Homens também não gozam sempre

Estresse, cansaço, ansiedade ou insegurança afetam diretamente o desempenho masculino, muitas vezes de forma silenciosa. O prazer dos homens, assim como o das mulheres, também exige acolhimento, escuta e empatia, sem cobranças, pressões ou idealizações irreais. Aceitar as vulnerabilidades fortalece o vínculo afetivo e promove uma vivência sexual mais leve, autêntica e prazerosa.

Falar sobre prazer é cuidar da saúde

Quanto mais natural for o diálogo sobre o orgasmo, mais saudável será a relação com o corpo, o prazer e o outro. O conhecimento liberta.

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