O recente surto de sarampo nos Estados Unidos levanta um alerta importante para o Brasil. Especialistas afirmam que a falta de vacinação é um dos principais motivos para o surto em diversos lugares, como o Brasil. Conforme literatura médica, o sarampo é altamente contagioso e sua transmissão ocorre por gotículas respiratórias. De acordo com Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, um caso pode gerar até 20 infecções secundárias, especialmente em lugares com baixa imunização.

A situação do sarampo no Brasil

O Brasil perdeu o certificado de país livre de sarampo em 2018, devido à queda na cobertura vacinal e à reintrodução do vírus por meio da migração e viagens internacionais. Especialistas alertam que os movimentos antivacina, que crescem no país, contribuem para esse aumento. Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, ressalta a importância de intensificar as campanhas de vacinação.

Como se proteger

A vacinação é a principal medida de prevenção contra o sarampo. O Ministério da Saúde recomenda duas doses da vacina Tríplice Viral: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Além disso, pessoas de 1 a 29 anos devem ter duas doses, enquanto adultos de 30 a 59 anos precisam de pelo menos uma dose. Em situações de surto, crianças de 6 a 11 meses podem receber uma dose extra chamada “dose zero”.

A conscientização sobre os sintomas do sarampo — febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo — também é crucial. Manter o calendário vacinal em dia é a melhor forma de evitar surtos e proteger a população.

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