Ao se deparar com um enxame ou uma colmeia, o ideal é se afastar e não provocar os insetos. Mas, em alguns casos, eles já podem estar irritados e partir para o ataque. O risco aumenta porque, quando uma abelha pica, ela libera feromônios que atraem outras para o mesmo alvo, o que pode gerar múltiplas picadas em poucos segundos.

De acordo com o Ministério da Saúde, acidentes assim podem causar reações leves ou quadros graves, dependendo do número de picadas e da sensibilidade da vítima.

O que fazer em caso de picadas de abelha

• Lave a região com água e sabão.
• Remova os ferrões com lâmina ou agulha, sem pressioná-los.
• Evite usar pinças, que podem liberar mais veneno.
• Aplique compressa fria ou gelo por 10 a 15 minutos para reduzir dor e inchaço.
• Retire anéis e acessórios próximos à área afetada.
• Procure atendimento médico e acione o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox).

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O que evitar

• Nunca espremer o ferrão com os dedos.
• Não aplicar substâncias caseiras, como álcool, barro, pó de café ou óleo.
• Não ignorar, principalmente, sintomas intensos, como falta de ar ou tontura.

Quais são os maiores perigos?

A picada libera veneno composto por aminas biogênicas, peptídeos e enzimas, capazes, dessa forma, de causar reações:

Sintomas tóxicos:

• Dor, inchaço e vermelhidão local.
• Várias picadas podem gerar prurido, calor, placas na pele, taquicardia, náusea, vômito e broncoespasmo.
• Casos graves incluem, assim, choque, insuficiência respiratória, rabdomiólise e lesão renal aguda.

Sintomas alérgicos:

• Inchaço que pode durar dias.
• Urticária generalizada, mal-estar, edema de glote, broncoespasmo.
• Choque anafilático, queda de pressão, desmaio e cianose.