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Cidades

Dores tem Parque Municipal aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente

Foi aprovada a criação do Parque Natural Municipal da Divisa em área que possui remanescente de Mata Atlântica vizinha a bairros da cidade

Por Redação

2 mins de leitura

em 04 de abr de 2023, às 14h27

Foto Semma
Foto Semma

A Secretaria de Meio Ambiente (Semma) de Dores do Rio Preto, na região do Caparaó, divulgou que foi aprovada, pelo Ministério do Meio Ambiente, a criação de um Parque Municipal no município. A nova Unidade de Conservação possui remanescente de Mata Atlântica e fica vizinha a bairros da sede do município. O registro do Parque Natural Municipal da Divisa já pode ser consultado no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC).

Com a aprovação, conforme explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Juan Ricardo Carvalho Senna, a implantação da unidade, agora, entra em uma nova fase. “Agora, vamos passar à fase de criação do plano de manejo e do conselho da unidade de conservação”, conta.

A nova Unidade de Conservação fica vizinha a bairros da sede do município (Foto Semma).

Para a conclusão do processo de implantação do Parque Municipal, era preciso dar um nome à unidade. Para isso, a Semma realizou uma consulta pública para a escolha desse nome. Foi, então, escolhido o nome “Divisa” que faz alusão ao antigo nome do município, quando ainda era distrito de Guaçuí. Dores do Rio Preto fica na “divisa” do Estado do Espírito Santo com Minas Gerais.

O remanescente de Mata Atlântica está localizado em área de domínio público, na sede de Dores do Rio Preto. Conforme coloca Juan Senna, a criação de um parque municipal tem o objetivo de preservar a área. “Nosso objetivo é assegurar a preservação do remanescente desse fragmento de Mata Atlântica que pode oferecer serviços ecológicos à população”, afirma o secretário.

O remanescente de Mata Atlântica fica em área na sede de Dores do Rio Preto (Imagem Semma).

O Parque Natural Municipal da Divisa fica localizado na periferia de bairros da sede de Dores do Rio Preto que está no entorno do Parque Nacional do Caparaó, incluindo, a portaria que dá acesso ao Parna, pelo lado do Espírito Santo, no distrito de Pedra Menina. Sendo assim, o município já possui uma grande vocação turística e ecológica, o que justifica ainda mais a criação da unidade de conservação. A área de 16 hectares possui relevância ecológica e cênica, oferecendo belas paisagens, além de variada fauna e flora. O patrimônio biológico existente no local, conforme informações da Semma, foi confirmado por pesquisas científicas, com estudos técnicos realizados dentro da unidade.

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