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Nacional

Racismo: mulher é presa acusada de chamar ex-namorado e familiares de ‘macacos’

As ofensas de cunho racista aconteceram por meio de mensagens de texto e voz, trocadas entre os dois no último domingo (21), pelo celular

Por Estadão

3 mins de leitura

em 23 de maio de 2023, às 14h11

Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Aragoiânia, em Goiás, prendeu na última segunda-feira (22), uma mulher de 40 anos suspeita de chamar os parentes do ex-namorado, que são negros, de “macacos” e dizer que moravam em uma “senzala”. As ofensas de cunho racista aconteceram por meio de mensagens de texto e voz, trocadas entre os dois no último domingo (21), pelo celular.

Pelos registros da conversa, a mulher disse ao ex-companheiro, durante uma discussão, que ela “não gosta de macaco-prego”, e ao se referir a família do rapaz, comentou: “Essa senzala”, seguido de uma risada. A identidade, nome e idade, da acusada e da vítima não foram informados pela Polícia Civil.

A vítima e familiares procuraram a delegacia da cidade na manhã desta segunda-feira. Em seguida a prisão da mulher foi feita, em flagrante, pelas equipes policiais. Pelas investigações, ela já teria mandado mensagens injuriosas em dias anteriores.

Segundo a Polícia Civil, “com a mudança na legislação, a mulher pode pegar pena de até cinco anos de reclusão”. A mudança na lei citada se refere à Lei 14.532/2023, sancionada em janeiro deste ano pelo presidente Lula, que equipara a injúria racial como crime de racismo, cuja pena varia de 2 a 5 anos de prisão e multa.

A Polícia Civil de Aragoiânia, em Goiás, prendeu nesta segunda-feira, 22, uma mulher de 40 anos suspeita de chamar os parentes do ex-namorado, que são negros, de “macacos” e dizer que moravam em uma “senzala”. As ofensas de cunho racista aconteceram por meio de mensagens de texto e voz, trocadas entre os dois no último domingo, dia 21, pelo celular.

Pelos registros da conversa, a mulher disse ao ex-companheiro, durante uma discussão, que ela “não gosta de macaco-prego”, e ao se referir a família do rapaz, comentou: “Essa senzala”, seguido de uma risada. A identidade, nome e idade, da acusada e da vítima não foram informados pela Polícia Civil.

A vítima e familiares procuraram a delegacia da cidade na manhã desta segunda-feira. Em seguida a prisão da mulher foi feita, em flagrante, pelas equipes policiais. Pelas investigações, ela já teria mandado mensagens injuriosas em dias anteriores.

Segundo a Polícia Civil, “com a mudança na legislação, a mulher pode pegar pena de até cinco anos de reclusão”. A mudança na lei citada se refere à Lei 14.532/2023, sancionada em janeiro deste ano pelo presidente Lula, que equipara a injúria racial como crime de racismo, cuja pena varia de 2 a 5 anos de prisão e multa.

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