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Política

Juiz condena Rogério Marinho por funcionário fantasma na Câmara

Foi decretada a perda da função pública do parlamentar, assim como a suspensão de seus direitos políticos por oito anos

Por Estadão

2 mins de leitura

em 02 de jun de 2023, às 15h39

Divulgação/Reprodução

O juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal, condenou o senador Rogério Marinho e um dos principais opositores do governo Lula no Senado, por improbidade administrativa em razão da contratação de funcionário fantasma na Câmara Municipal de Natal. Foi decretada a perda da função pública do parlamentar, assim como a suspensão de seus direitos políticos por oito anos, tendo em vista a participação em “esquema ardiloso conduzido para vilipendiar o erário mediante a prática de atos desonestos”.

A decisão foi assinada na última quarta-feira, (31). O senador “inseriu, de forma desleal, uma pessoa no quadro de servidores da Câmara Municipal de Natal, em evidente afronta à legalidade”, disse o despacho.

De acordo com o juiz Dantas, o senador nomeou uma servidora que “sequer tinha ciência do seu vínculo com a Casa Legislativa e presumia que o valor depositado em sua conta se daria em decorrência da contraprestação pelo exercício da função de médica, prestada na sede da Clínica Mais”.

“Verifico que as provas carreadas aos autos demonstram a prática do ato de improbidade que findou causando dano ao erário municipal, por parte do demandado Rogério Marinho, ante a evidente má-fé e a desonestidade que pautaram esse cenário sombrio de modelo remuneratório e de inserção funcional da pessoa Angélica Gomes Maia de Barros, nos quadros de servidores da Câmara Municipal de Natal”, anotou.

Defesa:

A reportagem busca contato com o senador. O espaço está aberto para manifestações.

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