A advogada Karina Vaillant Farias, de 27 anos, atropelada por um motorista alcoolizado e sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) enquanto praticava corrida, seu esporte favorito, em dezembro de 2022, tem vivido um dia após o outro desde então.

Ela sofreu diversos traumas, passou quatro dias em coma devido ao acidente e já foi operada sete vezes. Desde então, ela precisa tomar uma medicação, duas vezes ao dia, para tentar matar a bactéria que impede a calcificação do osso do fêmur.

Segundo ela mesma explica em vídeo nas redes sociais, a medicação não tem atingido o resultado desejável uma vez que a bactéria está se tornando resistente a ela. “Então buscando uma alternativa para tentar a voltar a vida normal, eu encontrei um procedimento que consiste em retirar a haste já que se não retirar, não sai a bactéria, colocar um cimento ósseo com antibiótico e depois colocar um medicamento finlandês, que é conhecido como “osso em vidro”, que atua na regeneração óssea e no combate à bactéria, que é tudo que eu preciso”, comenta a advogada.

Esse tratamento tem o custo de R$180 mil e é a melhor esperança dela neste momento. Para isso, ela busca sensibilizar a população, pedindo qualquer doação para o custeio do mesmo. “Eu estou buscando essa ajuda pois na época do acidente não possuía plano de saúde e o SUS não oferece esse tratamento, motivo pelo qual eu vou ter que fazer todo esse procedimento pelo particular.” disse

“Eu agradeço imensamente todas as orações e carinho que recebi desde o acidente e as doações de sangue. Hoje eu venho pedir novamente a ajuda de vocês”, apela.

Quem quiser ajudar a Karina, pode doar através de sua conta no Pic Pay (@karina.vaillant), ou pix (karinavaillant@hotmail.com – banco Sicoob S.A)

O acidente

Karina foi atropelada enquanto participava do “Desafio 300k de verão”, que consiste em corrida no percurso entre Cachoeiro e Marataízes. Quando se aproximava da Safra, um motorista embriagado invadiu a contramão e atropelou a moça no acostamento. Em seguida, fugiu sem prestar socorro. O condutor foi preso em flagrante pouco tempo depois, dormindo dentro do carro próximo ao trevo de Presidente Kennedy. Ele possuía sinais visíveis de embriagues, comprovado pelo teste do bafômetro.