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Nacional

Desabamento de prédio deixa 11 mortos e 3 desaparecidos

O fato aconteceu por volta das 6h desta sexta-feira (7) e foi registrado pela câmera de segurança de um estabelecimento próximo

Por Redação

2 mins de leitura

em 08 de jul de 2023, às 13h43

Foto: Reprodução | Rede social

De acordo com informações da Agência Brasil, na manhã deste sábado (08), o Corpo de Bombeiros de Pernambuco confirmou ter encontrado o corpo de Eloá Soares da Silva sob os escombros. Outra mulher e um homem também foram localizados sem vida nesta manhã.

Com isso, sobe para 11 o número de óbitos após o desabamento ocorrido no Conjunto Habitacional Beira-Mar, que fica no bairro do Janga, no município de Paulista, Pernambuco. Oito apartamentos de um mesmo bloco sofreram desabamento total — além de outros quatro, de um outro bloco, que cederam parcialmente.

O desabamento aconteceu por volta das 6h desta sexta-feira (7) e foi registrado pela câmera de segurança de um estabelecimento próximo.

Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, entre as outras 8 vítimas encontradas ainda na sexta-feira (07), estão: Maria da Conceição Mendes da Silva, de 43 anos, que morreu no local; e o adolescente Deivison Soares da Silva, de 19 anos, que chegou a ser retirado com vida dos escombros pelo Corpo de Bombeiros, mas teve sua morte confirmada pela equipe do hospital para onde havia sido encaminhado. Os outros 6 óbitos são de 2 homens, de 45 e 21 anos; dois adolescentes, de 12 e 16 anos; e duas crianças, de 8 e 5 anos.

3 pessoas foram resgatadas com vida ainda na sexta: uma idosa de 65 anos e duas meninas de 15 anos. Ainda segundo a Secretaria, uma mulher e duas crianças seguem desaparecidas.

A prefeitura da cidade de Paulista informou que o prédio, com 3 andares por bloco, estava condenado e já havia sido interditado pela Defesa Civil, mas continuava sendo ocupado pelos moradores. Segundo a Defesa Civil de Pernambuco, a Caixa Seguradora, uma das empresas responsáveis pelo edifício, realizou, inclusive, uma vistoria em todo o conjunto habitacional nesta quinta-feira (06), um dia antes da tragédia. A Defesa Civil de Paulista informou ainda que a seguradora não autoriza que o órgão vistorie os prédios, sendo necessário ações legais para que a fiscalização ocorra.

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