Delegacia nega intimação da mãe de Larissa Manoela por intolerância religiosa
Por telefone, a assessoria explicou que, neste momento, não há inquérito aberto sobre o caso, e, portanto, não faz parte do protocolo fazer a intimação das partes
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) negou para o Estadão que Silvana Taques, mãe da atriz Larissa Manoela, tenha sido intimada para depor coercitivamente para a investigação em que acusada de praticar crime de intolerância religiosa. A notícia foi dada inicialmente no programa Fofocalizando, do SBT.
“A investigação está em andamento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que realiza diligências para apurar os fatos”, diz a nota enviada à imprensa.
Por telefone, a assessoria explicou que, neste momento, não há inquérito aberto sobre o caso, e, portanto, não faz parte do protocolo fazer a intimação das partes. “Não há nenhuma intimação agendada nem para esta semana, nem para a próxima”, acrescentou.
Entenda a investigação
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro abriu um inquérito para investigar Silvana Taques, mãe da atriz Larissa Manoela, por possível intolerância religiosa.
A investigação foi instaurada após denúncia da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Estado do Rio de Janeiro, relacionando-se a acusações de racismo religioso segundo a Lei 7.716/1989.
A notícia-crime surge em meio a desentendimentos públicos entre Larissa e seus pais sobre controle financeiro, onde uma conversa revelada incluiu comentários de Silvana sobre a religião da família do noivo da atriz. Caso seja comprovada a culpabilidade, Silvana pode enfrentar penalidades previstas na lei, incluindo reclusão de até três anos e multa.
Estadao Conteudo
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