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Nacional

Dois PMs são baleados durante operação em Santos; ação teve 12 mortos

Ao todo, 12 pessoas já morreram por disparos feitos pela polícia desde então. A Ouvidoria das Polícias recebeu relatos de supostas torturas e execuções por parte dos agentes de segurança e pediu investigação sobre os casos

Por Estadão

2 mins de leitura

em 01 de ago de 2023, às 13h24

Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Mais dois policiais militares foram baleados em Santos enquanto realizavam patrulha preventiva nesta terça-feira (1), segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) e a Polícia Militar de São Paulo. A Baixada Santista sofre com um clima de tensão desde a semana passada, quando a PM desencadeou uma operação em reação ao assassinato de um agente da Rota. A ação policial teve 12 mortos.

Um dos casos de PMs baleados, confirmado pela SSP, ocorreu no bairro do Campo Grande. A policial, de 34 anos, está há 10 anos na Polícia Militar e foi atingida por um tiro nas costas. Ela foi socorrida na Santa Casa da cidade, onde permanece internada.

De acordo com as primeiras informações fornecidas pela SSP, os atiradores teriam estacionaram um veículo na Rua Evaristo da Veiga, próximo ao local onde a viatura dos policiais estava estacionada. Eles desembarcaram, correram e atiraram contra os policiais. Em seguida, fugiram.

A polícia afirma que foram dois disparos contra a policial, mas não se sabe ao certo se os dois atingiram suas costas ou apenas um dos projéteis. “As forças de segurança estão mobilizadas na busca pelos autores do ataque contra a policial. O caso está sendo apresentado no 1º Distrito Policial de Santos e é investigado”, afirma a SSP.

O outro policial também foi baleado na cidade na manhã desta terça, segundo a PM. O caso ocorreu por volta de 9h na Rua Itanhaém, no bairro Chico de Paula. O agente foi socorrido em sequência, mas não foi informado seu estado de saúde. As circunstâncias ainda estão sendo apuradas pela polícia.

Operações policiais com confronto armado se intensificaram na Baixada Santista após dois soldados da Rota serem atacados durante patrulhamento em uma comunidade do Guarujá. Um deles, o soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, que fazia parte da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), não resistiu.

Ao todo, 12 pessoas já morreram por disparos feitos pela polícia desde então. A Ouvidoria das Polícias recebeu relatos de supostas torturas e execuções por parte dos agentes de segurança e pediu investigação sobre os casos. Em coletiva de imprensa nessa segunda-feira, 31, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, negaram excessos e elogiaram a atuação dos policiais.

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