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Saúde e Bem-estar

Radiologia musculoesquelética: o que você precisa saber

Vamos conhecer a especialidade responsável por avaliar e diagnosticar lesões e patologias mais comuns do que você imagina

Por Redação

3 mins de leitura

em 27 de dez de 2023, às 09h22

Foto: divulgação

Radiologia musculoesquelética. O nome pode não ser compreensível na primeira vez ao ler ou ouvir, porém, também pode ser possível entender que se trata dos temas músculo e esqueleto, relacionados à difundida especialidade médica responsável por diagnosticar doenças por meio de exame de imagem interna do paciente: a radiologia.

A radiologia musculoesquelética é direcionada ao estudo do aparelho osteoarticular, formado por músculos, tendões, nervos, ossos e articulações. Já o sistema músculo esquelético é responsável pelo movimento e postura do corpo do humano. E o cérebro funciona como controle central nesta engrenagem de movimentos voluntários, uma vez da intenção consciente do indivíduo.

Quanto às patologias, elas podem surgir e afetar, além dos músculos, nervos, coluna vertebral, cartilagens e articulações. A dor é o alerta principal, normalmente incessante em dos locais citados. O que distingue uma doença musculoesquelética de outra, está na origem do problema. Qualquer indivíduo pode ser acometido pela doença, sendo uma pessoa com hábitos mais sedentários ou até mesmo um atleta de alta performance.

“A radiologia musculoesquelética estuda todas as doenças que acometem o aparelho locomotor. Desde uma lesão de menisco, artrose ou um tumor ósseo, por exemplo”, explica Bruno Beber, médico radiologista especialista em radiologia musculoesquelética.

Tecnologia

A radiologia passou por avanços tecnológicos que proporcionaram mudanças e melhorias consideráveis nos métodos de avaliação de pacientes. Equipamentos de ponta capazes de reproduzir imagens em alta resolução, se tornaram aliados essenciais de radiologistas ao realizar diagnósticos mais precisos para posterior acompanhamento médico especializado. É o caso da radiologia musculoesquelética, capaz de detectar agravamentos com um nível de precisão e qualidade de imagem que não se compara aos métodos tradicionais de exames por imagem.

“A radiologia auxilia no diagnóstico das doenças e, quanto mais precoce uma doença for identificada, melhor será a resposta ao tratamento. Entretanto, é importante ressaltar que deve-se considerar cada quadro clínico do paciente”, detalha Beber.

Dr. Bruno Beber é médico radiologista especialista em Radiologia Musculoesquelética

Essa tecnologia nas mãos de profissionais especializados e atualizados, elevam ainda mais a chance de um diagnóstico com alta taxa de precisão. Patologias como tendinite, mais conhecida, essa doença afeta o tendão do punho conectado ao polegar; epicondilite, lesão causada nos tendões dos cotovelos, que pode ser causada por esforço repetitivo no dia a dia; Artrose de joelho, doença que a cartilagem e demais partes da articulação sofrem desgastes, são alguns exemplos.

Essas doenças não escolhem idade, portanto, um diagnóstico ágil e preciso, além de mais eficaz, resulta no principal interesse do paciente: acelerar os processos, diminuir o sofrimento e resultar num rápido restabelecimento.

Para se tornar radiologista, ao se formar em medicina, o profissional escolhe a residência médica desejada (ou seja, sua especialidade). Neste caso, são quatro anos de residência em radiologia, somado a um ano de subespecialização em radiologia musculoesquelética.

*Dr. Bruno Beber é médico radiologista especialista em Radiologia Muesculoesquelética e Diagnóstico por Imagem e diretor Vice-presidente da Unimed Sul Capixaba.

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