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Saúde e Bem-estar

Gastroenterite: a doença pode atrapalhar as férias? Veja como fugir dela

Especialista explica todas as nuances que envolvem a patologia gástrica e dá dicas de prevenção mesmo durante o verão

Por Helena Valadão

5 mins de leitura

em 30 de jan de 2024, às 14h47

Foto: Reprodução Web

Verão, época de altas temperaturas, calor, férias e má alimentação. Sim, muita gente não se preocupa em seguir uma dieta balanceada nesse período de folga e acaba tendo problemas como ganho de peso e algumas doenças típicas, como a gastroenterite.

De acordo com a médica gastroenterologista da Unimed Sul Capixaba, Ozília Darós, é uma patologia caracterizada pela inflamação do revestimento gástrico e dos intestinos grosso e delgado.

É normalmente causada na maioria das vezes por vírus, enquanto bactérias e protozoários respondem por menos de 10% dos casos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). As gastroenterites são uma das principais causas de mortalidade infantil nos países em desenvolvimento.

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A maturidade imunológica se estabelece na pré-adolescência, quando o indivíduo já tomou grande parte das vacinas.

Porque a gastroenterite é comum no verão?

Nesta época, segundo a especialista, a frequência de banhos de piscina, mar e chuveiro público é maior.

Além disso, há também muita ingestão de alimentos nas ruas e praias, além da visitação a locais com grandes aglomerados de pessoas, tais como cruzeiros, excursões e praias lotadas.

“São situações ideais para a proliferação de doenças. Desta forma, é por isso, é importante ter cuidado com a conservação dos alimentos.

Esses microrganismos podem contaminar a água e a comida e causar diversos tipos de doenças intestinais”, explica.

Quais são os sintomas?

Diarreia, náuseas e vômitos, dor abdominal em cólica e febre. Há também perda de líquidos e eletrólitos, mas costuma ser pequena em adultos saudáveis.

Todavia, de acordo com a especialista, pode ser grave em crianças principalmente menores que cinco anos, idosos ou imunocomprometidas ou que têm doença grave concomitante.

“Quando sintomas incluem sinais de alarme, com vômitos contínuos ou incapacidade de hidratação por via oral é indicado procurar um pronto atendimento para avaliação médica”, orienta a profissional.

Nos idosos com mais de 70 anos, os sinais mais alarmes, contudo, são presença de sangue e muco nas fezes, paciente imunossuprimidos, presença de comorbidades, como a Diabetes Mellitus, febre persistente com temperatura maior que 38,5°C, dor abdominal importante/refratária e uso recente de antibiótico.

“As crianças costumam ser muito mais acometidas pela gastroenterite, em especial no verão uma vez que são mais expostas por contatos diversos a alimentos que podem estar contaminados.

Existe prevenção?

“A melhor forma de prevenir é evitar alimentos malconservados, não-refrigerados ou que ficaram expostos ao calor por um longo período. Da mesma forma, é necessário um cuidado especial com a água”, recomenda Dra. Ozília.

Para ajudar a evitar a doença, recomenda-se seguir algumas orientações:

  1. Sempre higienizar as mãos antes e após qualquer atividade de preparo dos alimentos;
  2. Consumir somente água potável;
  3. Prefira consumir alimentos crus apenas após a limpeza mecânica que remova todas as sujidades e lavar esses alimentos com solução clorada após a limpeza;
  4. Não consumir leite e derivados crus (não-pasteurizados);
  5. Evite consumir carne crua ou insuficientemente cozida;
  6. Mantenha os alimentos refrigerados abaixo de 5ºC e os aquecidos acima de º70C;
  7. Higienize sempre as mãos após ir ao banheiro, após auxiliar uma criança a ir ao banheiro (também higienizando a mão da criança) e após troca de fraldas;
  8. Bebês e outras pessoas com um sistema imunológico comprometido não devem ser expostas a répteis, pássaros ou anfíbios, porque a bactéria Salmonella normalmente se aloja nesses animais, e a infecção é mais grave nesses grupos de pessoas;

Quando há a confirmação de gastroenterite a transmissão também pode ocorrer na forma fecal-oral, ou seja, uma pessoa infectada pode contaminar as mãos, alimentos, ou superfícies, sendo possível fonte de contaminação para outra pessoa que esteja suscetível à doença.

A principal recomendação, além dos medicamentos necessários, é a ingestão de água em abundância.

Além de água mineral, outros líquidos como água de coco, sucos naturais e frutas com maior teor de água são indicados para manter a hidratação.

Pronto Atendimento Digital

A Unimed Sul Capixaba possui o atendimento digital, que permite que, nos casos de urgência com sintomas mais leves, um atendimento on-line, de onde a pessoa estiver, sem ter de se deslocar para unidade física.

O serviço está disponível pela assistente virtual Isa, no WhatsApp (28) 2101-6255, pelo site www.unimedsulcapixaba.coop.br ou ainda pelo Aplicativo Unimed Cliente.

Há uma triagem com enfermeiro até o atendimento médico.

Durante o verão, o Pronto Atendimento Digital conta, todavia, com um desconto de 50% na coparticipação, sendo o uso exclusivo para clientes da Unimed Sul Capixaba. A promoção vai até 29 de fevereiro de 2024.

O serviço também está disponível em Cachoeiro de Itapemirim, inicialmente no Pronto Atendimento do Hospital Materno-Infantil Unimed.

Aliás, os clientes podem optar por utilizar o Pronto Atendimento Digital, agilizando o tempo de atendimento na unidade física.

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