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Esportes

Viña explica frase de só voltar ao Palmeiras: ‘Respondi o que queriam’

O lateral agradeceu Matheus Gonçalves por lhe ceder a camisa 17, número que gosta desde a infância

Por Estadão

2 mins de leitura

em 19 de fev de 2024, às 17h46

Foto: Marcelo Cortes / CRF
Foto: Marcelo Cortes / CRF

O uruguaio Matías Viña foi oficialmente apresentado nesta segunda-feira (19) no Flamengo e já teve de encarar o primeiro obstáculo na rivalidade recente entre os cariocas e o Palmeiras. Apesar de elogiar muito a nova casa, o lateral-esquerdo precisou explicar uma fala de quando deixou o clube paulista dizendo que no País, só voltaria para lá.

“Na época eu respondi o que quiseram escutar. A pergunta já se respondia (que só jogaria no Palmeiras). Fiz o melhor pra mim e para minha família vindo para o Flamengo”, disse Viña, deixando as polêmicas de lado e focando em engrandecer a nova casa.

“Estou muito feliz desde o primeiro momento que falaram para eu vir ao Flamengo. Eu já vinha falando há um tempo atrás com o Giorgian (Arrascaeta, compatriota). Então quando falaram pra mim, eu falei que sim, que queria vir”, explicou. “Então, fico muito feliz de estar aqui.”

Desde quando o clube soube da aposentadoria de Filipe Luis no fim do ano, que Arrascaeta “trabalhava” para jogar ao lado do compatriota. Viña acertou, mas sabe que terá de disputar a posição com, Ayrton Lucas, a quem não poupa elogios. “Ayrton Lucas é muito bom jogador. Assistia aos jogos do Flamengo. Ele ataca muito, gosta de ir pra frente…”

Torcida do Flamengo cativou Viña

A torcida rubro-negra também cativou Viña. O primeiro contato foi em Orlando, onde o clube fez a pré-temporada. “Eu me impressionei com a quantidade de gente no estádio. Quando eu estava na Roma tinha muita gente na arquibancada, mas no Sassuolo não tinha muita, então foi uma motivação também para vir, a torcida”, explicou. “Em Orlando foi uma loucura. Nunca tinha visto algo assim. Era um treino e tinha muita gente.”

O lateral agradeceu Matheus Gonçalves por lhe ceder a camisa 17, número que gosta desde a infância, e adotou um discurso otimista em relação às competições da temporada.

“Eu estava jogando na Europa, mas tem uma coisa que é muito importante: vim aqui para ganhar, eu gosto de ganhar, competir. Na equipe que eu estava não tinha como ganhar”, afirmou, confiante em erguer taças no Flamengo. “Estava numa equipe que não jogava muitos campeonatos e aqui tem muitos jogos. Isso me motivou para vir para cá.”

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